O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), divulgou nesta terça-feira (23) nota em que anuncia que pediu ao vice-presidente da República e presidente do seu partido, Michel Temer, que não colocasse seu nome à disposição para participar do ministério no governo Dilma Rousseff.
O nome de Henrique Alves para assumir cargo na Esplanada dos Ministérios entrou em xeque após o jornal O Estado de S. Paulo ter revelado que ele foi um dos 28 envolvidos na delação premiada feita pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa no curso da operação Lava Jato.
Costa citou o nome do atual presidente da Câmara, em seu depoimento à Justiça, como um dos supostos beneficiados. Até o momento, no entanto, não há qualquer prova apresentada pelo ex-diretor da Petrobras.
Derrotado na disputa ao governo do Rio Grande do Norte em outubro, Alves ficará sem cargo público a partir de fevereiro de 2015, após 11 mandatos consecutivos como deputado. Ele estava cotado para assumir o Ministério da Previdência.
Na nota, a assessoria de imprensa do presidente da Câmara afirmou que ele, ao pedir a Temer que desconsiderasse seu nome da lista do PMDB para compor o "honroso novo ministério", "faz questão que seja esclarecida a citação absurda envolvendo o seu nome".
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