Depois de se encontrar com os presidentes dos partidos aliados nesta quinta-feira (27), a presidente Dilma Rousseff recebeu os líderes da base no Senado durante a tarde no Palácio do Planalto. Por unanimidade, os parlamentares apoiaram a realização de um plebiscito para determinar como será a reforma política.
O senador Eduardo Braga (PMDB-AM), líder do governo no Senado, confirmou, depois da reunião com as lideranças da base no Senado, a preferência unânime pelo plebiscito, e não do referendo.
— O Estado do Acre é um exemplo. O Congresso Nacional aprovou a mudança no Estado do Acre, ou seja, mudou o horário. Isso se transformou em lei. Quando se submeteu ao referendo, não se aceitou a lei. Então, a lei está em vigor, mas não se aceitou a lei e agora temos um impasse no Estado do Acre. Ora não podemos criar um impasse em uma matéria como a reforma política.
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É necessário, segundo o parlamentar, “ouvir o balizamento da população, pelo plebiscito, para que possamos fazer a reforma política dentro do dos parâmetros estabelecidos pela população”.
A reunião, que começou às 15h e terminou às 17h30, contou com as presenças do vice-presidente da República, Michel Temer, e dos ministros Gleisi Hoffmann (Casa Civil), José Eduardo Cardozo (Justiça), Aloizio Mercadante (Educação) e Ideli Salvatti (Relações Institucionais).
Além deles, estavam presentes ao encontro: Antonio Carlos Rodrigues, vice-líder do PR; Acir Gurgacz, líder do PDT; deputado Arlindo Chinaglia, líder do PT; Benedito de Lyra, do PP; Eduardo Amorim, líder do PSC; Eduardo Braga, líder do governo no Senado; Eduardo Lopes, líder do PRB; Eunício Oliveira, do PMDB; Gim Argello, líder do PTB; Inácio Arruda, do PCdoB; José Pimentel, líder do governo no Congresso; Sérgio Petecão, do PSD; Rodrigo Rollemberg, líder do PSB; Walter Pinheiro, vice-líder do PT; Renan Calheiros, presidente do Senado.