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Barroso reage a falas de Bolsonaro sobre urnas: 'Absoluta indiferença'

Presidente do TSE não quis comentar críticas do mandatário, e afirmou que busca aumentar diálogo e transparência das eleições

Brasil|Gabriel Croquer, do R7

Barroso tem sido um dos principais alvos de Bolsonaro no STF
Barroso tem sido um dos principais alvos de Bolsonaro no STF Barroso tem sido um dos principais alvos de Bolsonaro no STF

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) e presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Luís Roberto Barroso, afirmou que trata com "absoluta indiferença" as novas declarações do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) apontando, sem provas, para a suposta insegurança das urnas eletrônicas.

Nesta quinta-feira (9), Bolsonaro citou Barroso em sua live semanal e disse acreditar que teve muito mais votos do que os 57 milhões que o tornaram presidente da República. "Hoje li uma matéria do ministro Barroso dizendo que está aperfeiçoando o sistema eleitoral. Barroso, se está aperfeiçoando é porque tinha brecha", comentou na ocasião. 

"Trato com absoluta indiferença, que acho que merece. Nós fizemos esse teste para demonstrar mais uma das etapas de transparência e integridade das eleições. O resto é política e não me interessa", respondeu Barroso neste domingo (12), durante evento para o teste de Integridade das urnas para as eleições suplementares dos municípios de Silva Jardim e Santa Maria Madalena (RJ).

No evento, as urnas foram avaliadas através de uma simulação de pleito, em sessão transmitida ao vivo e sem cortes pelo TSE. O teste também comparou o resultado da simulação por meio de votação impressa com a votação eletrônica, e não encontrou diferenças. 

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Barroso, porém, argumentou que vê uma minoria da população que passou a ter uma desconfiança, criada "artificialmente", em relação às urnas e que por este motivo está empenhado em aumentar a transparência do processo e o diálogo com a população.

Neste sentido, ele relembrou da criação de uma comissão independente de especialistas da área, entidades civis e representantes de instituições como as Forças Armadas e o Congresso para acompanhar a montagem das eleições de 2022.

O ministro também anunciou que no dia 4 de outubro deste ano o TSE fará a abertura do ciclo de transparência eleitoral, a um ano das eleições. No evento, anunciou o ministro, os partidos políticos terão acesso ao código-fonte das urnas eletrônicas e poderão indicar seus próprios especialistas para avaliar a segurança do processo. 

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