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Câmara rejeita 'distritão' e mantém o voto proporcional nas Eleições

Mudança teve apoio de 205 deputados, mas eram precisos 308 para passar

Brasil|Do R7, com Agência Câmara

Proposta do 'distritão' foi recusada pela Câmara
Proposta do 'distritão' foi recusada pela Câmara Proposta do 'distritão' foi recusada pela Câmara

Por 238 votos a 205, a Câmara dos Deputados rejeitou, nesta terça-feira (19), a adoção do chamado "distritão" para as eleições de deputados e vereadores em 2018 e em 2020 e do voto distrital misto para os mesmos candidatos a partir do pleito de 2022.

Ao todo, 444 deputados votaram — houve 1 abstenção. O texto do 'distritão' faz parte da PEC 77/2003, que trata das mudanças do sistema eleitoral e fundo público de campanhas eleitorais.

Para que o "distritão" fosse aprovado, eram necessários 308 votos dos parlamentares (3/5 do total), uma vez que se trata de uma mudança na Constituição. Portanto, foram 103 votos a menos que o necessário.

Partidos como PMDB, PSDB e PSD apoiaram a medida. PT, PR, PRB foram contra.

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Com isso, o modelo proporcional com lista aberta para a escolha de deputados e vereadores continua a valer no País nas próximas eleições. Nesse modelo, o candidato é escolhido levando-se em conta os votos que ele próprio recebeu mais aqueles obtidos pelas coligações e partidos políticos. Trata-se de um cálculo, chamado quociente eleitoral.

Desse jeito, um candidato muito bem votado pode "puxar" outros candidatos da mesma sigla. Por outro lado, nomes que tiveram uma votação expressiva podem ficar de fora.

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No sistema do “distritão”, os candidatos mais votados em cada Estado são eleitos automaticamente — cada Estado se transforma em um distrito, daí vem o apelido. Esse sistema, portanto, está descartado para as duas próximas eleições (2018 e 2020).

Caso passasse, a proposta previa ainda que, em 2022, passaria a valer o sistema distrital misto, em que o eleitor vota duas vezes. Na primeira, em candidatos que concorrem em um dos distritos no qual foi dividido o Estado. Depois, em candidatos de uma lista preordenada apresentada pelos partidos. Também não vingou e isso não vai valer.

Conforme acordo entre os partidos, os deputados votarão agora, em outra sessão, os destaques apresentados à PEC 282/16, que trata das coligações partidárias nas eleições proporcionais e da imposição de cláusulas de desempenho para acesso a recursos do fundo partidário e ao tempo de propaganda em rádio e TV.

Sessão foi conduzida pelo presidente em exercício, Fábio Ramalho (PMDB-MG)
Sessão foi conduzida pelo presidente em exercício, Fábio Ramalho (PMDB-MG) Sessão foi conduzida pelo presidente em exercício, Fábio Ramalho (PMDB-MG)

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