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Com Moro e Temer na plateia, general do Exército vê 'crise moral' e cita 'incontáveis escândalos de corrupção'

Juiz federal foi condecorado com a Ordem do Mérito Militar e evitou falar com a imprensa

Brasil|Do R7, com Estadão Conteúdo

Presidente Michel Temer e o juiz federal Sérgio Moro se cumprimentam em solenidade comemorativa ao Dia do Exército, nesta quarta-feira (19) em Brasília. Juiz foi condecorado
Presidente Michel Temer e o juiz federal Sérgio Moro se cumprimentam em solenidade comemorativa ao Dia do Exército, nesta quarta-feira (19) em Brasília. Juiz foi condecorado Presidente Michel Temer e o juiz federal Sérgio Moro se cumprimentam em solenidade comemorativa ao Dia do Exército, nesta quarta-feira (19) em Brasília. Juiz foi condecorado

O juiz federal Sérgio Moro foi condecorado na manhã desta quarta-feira (19) com a Ordem do Mérito Militar, em cerimônia de comemoração do Dia do Exército, no Setor Militar Urbano, em Brasília.

Moro já estava presente quando o presidente Michel Temer chegou ao local e o cumprimentou.

O juiz que comanda a Operação Lava jato na primeira instância não quis responder perguntas da imprensa.

Ao ser questionado sobre o relatório do projeto que atualiza a lei do abuso de autoridade, Moro disse que só falaria sobre o dia do Exército.

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"Aguda crise moral"

O comandante do Exército, general Eduardo Villas Boas, aproveitou a ordem do dia da cerimônia de comemoração do Dia do Exército para fazer um discurso cheio de recados políticos onde fala de "incontáveis escândalos de corrupção", "aguda crise moral", "ausência de disciplina social" e avisou que "não há atalhos fora da Constituição".

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— Apesar dos esforços dos governos, o colapso da segurança pública nos cobra dezenas de milhares de vidas por ano; a aguda crise moral, expressa em incontáveis escândalos de corrupção, nos compromete o futuro; a ineficiência nos retarda o crescimento; a ausência, em cada um de nós, brasileiros, de um mínimo de disciplina social, indispensável à convivência civilizada; e uma irresponsável aversão ao exercício da autoridade oferecem campo fértil ao comportamento transgressor e à intolerância desagregadora.

O general ponderou ainda que este momento "tão grave não pode não pode servir a disputas paralisantes".

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— Pelo contrário, ele exige do povo e de suas lideranças, a união de propósitos que nos catalise o esforço de regeneração, para restabelecer a esperança e a confiança que nos permita identificar nossos objetivos comuns e reconstruir, a partir daí, o sentido de projeto de Nação que nos legaram os heróis de Guararapes.

De acordo com Eduardo Villas Boas, "não há atalhos fora da Constituição".

— O caminho a ser seguido requer a sinergia de todos.

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