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Comissão de Direitos Humanos encerra sessão depois que convidados também se retiram da reunião

Manifestantes prometem protestar até a saída de Feliciano da presidência do colegiado

Brasil|Carolina Martins, do R7, em Brasília

Depois do presidente da CDH (Comissão de Direitos Humanos), deputado Marco Feliciano (PSC-SP), abandonar a sessão desta quarta-feira (20), um dos especialistas convidado para falar sobre transtornos mentais - tema da audiência pública agendada - também se retirou da reunião.

O assessor da Coordenação de Saúde Mental, Álcool e Drogas do Ministério da Saúde, o psicanalista Aldo Zainden, convidado para falar sobre o tema, foi embora da reunião alegando que era inviável promover qualquer tipo de debate.

— A ideia não é falar de direitos humanos aqui, e eu vim pra falar de direitos humanos. Eu não vou ficar batendo boca com o deputado Bolsonaro, ele apontou pra mim e falou que eu não poderia me posicionar. Ele ameaça as pessoas.

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Os manifestantes apoiaram a decisão do convidado e os protestos se intensificaram. O presidente interino da comissão, deputado Henrique Afonso (PV-AC), que substituiu Feliciano no comando da sessão, decidiu encerrar a reunião, deixando claro que o tema da audiência pública voltaria a ser debatido.


— Está encerrada a sessão não havendo clima para discutir o tema. Mas o tema não está encerrado.

Os manifestantes comemoram a decisão e, com gritos de ordem, prometeram voltar e inviabilizar todas as reuniões da CDH até Feliciano decidir deixar a presidência.


Afonso explicou que assumiu a presidência porque é o autor do requerimento que solicitou a audiência pública. Segundo deputado esse é um procedimento normal nas comissões.

— É comum o presidente passar o cargo para o autor do requerimento. Isso acontece em todas as comissões. O ideal é que ele fique na sessão para acompanhar, mas ele pode se retirar para resolver outras coisas.

O deputado também não acredita que Feliciano tenha a intenção de renunciar a presidência da CDH.

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