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Congresso confirma cláusula de barreira para partidos em 2018

Proposta promulgada também veta as coligações partidárias a partir de 2020

Brasil|Do R7, com Agência Brasil

Até agora, a PEC é a única mudança aprovada para 2018
Até agora, a PEC é a única mudança aprovada para 2018 Até agora, a PEC é a única mudança aprovada para 2018

O Congresso Nacional confirmou nesta quarta-feira (4) a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que acaba com a coligação de partidos para eleições de vereadores e deputados e estabelece a cláusula de desempenho, que gradativamente impede a propaganda de rádio e TV e o repasse de dinheiro do fundo partidário a partidos pequenos.

Com a promulgação, a decisão já passa a valer nas eleições de 2018. No caso das coligações partidárias, a proibição acontecerá a partir de 2020.

Na Câmara, após várias semanas de debates, os deputados aprovaram a PEC 282/2016 (convertida no Senado em PEC 33/2017), mas, como a proposta foi alterada, precisou ser votada novamente no Senado.

Até o momento, a proposição, de autoria da deputada Shéridan (PSDB-RR), é a única sobre a reforma política que valerá para o próximo pleito.

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Desempenho

A emenda cria uma cláusula de desempenho para que os partidos só tenham acesso aos recursos do Fundo Partidário e ao tempo de propaganda gratuita no rádio e na televisão se atingirem um patamar mínimo de candidatos eleitos em todo o País.

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A partir de 2030, somente os partidos que obtiverem no mínimo 3% dos votos válidos, distribuídos em pelo menos um terço dos Estados, terão direito aos recursos do Fundo Partidário.

Para ter acesso ao benefício, os partidos também deverão ter elegido pelo menos 15 deputados distribuídos em pelo menos um terço dos Estados.

O mesmo critério será adotado para definir o acesso dos partidos à propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão. A mudança, no entanto, será gradual, começando pelo piso de 1,5% dos votos válidos e nove deputados federais eleitos nas eleições de 2018; chegando a 2% e 11 deputados eleitos, em 2022; a 2,5% e 13 eleitos em 2026, até alcançar o índice permanente de 3% e 15 eleitos em 2030.

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