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CPI da Petrobras tem bate-boca e dedo na cara. Assista

Parlamentares trocaram ofensas em confusão que começou com a criação de sub-relatorias

Brasil|Bruno Lima, do R7, em Brasília, com Agência Câmara

Hugo Motta (PMDB-PB) é o presidente da CPI da Petrobras
Hugo Motta (PMDB-PB) é o presidente da CPI da Petrobras Hugo Motta (PMDB-PB) é o presidente da CPI da Petrobras

Os deputados que compõem a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Petrobras bateram boca e trocaram ofensas nesta quinta-feira (5). A confusão começou após o presidente da comissão, Hugo Motta (PMDB-PB), anunciar a criação de quatro sub-relatorias para as investigações sob protestos do PT, PPS, PSOL e PSB.

Apesar de o relator, deputado Luiz Sérgio (PT-RJ), ainda não ter apresentado seu plano de trabalho aos membros da comissão, a decisão do presidente de criar quatro sub-relatorias provocou divergências.

O deputado Edmilson Rodrigues (PSOL-PA) se levantou e foi até a mesa da CPI. Com o dedo em riste, o parlamentar chamou o presidente da comissão de “moleque”. Motta respondeu às ofensas pedindo respeito ao deputado.

— Eu não aceito desrespeito. Vossa excelência me respeite. Cabelo branco não é sinônimo de respeito. 

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Os parlamentares tiveram que ser separados por seguranças e por outros deputados. O deputado Ivan Valente (PSOL-SP) também se envolveu no tumulto pedindo a palavra.

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Pouco antes da troca de farpas, a deputada Maria do Rosário (PT-RS) apresentou questão de ordem para que o relator apresente o seu plano de trabalho antes da indicação dos sub-relatores. Ela argumentou que as sub-relatorias podem ser dispensáveis.

— Sabemos que as sub-relatorias estão sendo criadas para dar representatividade partidária à CPI, mas o trabalho do relator não é partidário.

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O presidente decidiu criar as sub-relatoria de superfaturamento e gestão temerária na construção de refinarias; a de constituição de empresas com a finalidade de praticar atos ilícitos; a de superfaturamento e gestão temerária na construção e afretamento de navios de transporte, navios-plataforma e navios-sonda, e a de irregularidades na operação da companhia Sete Brasil e na venda de ativos da Petrobras na África.

O deputado Ivan Valente (PSOL-SP) disse estranhar que o presidente indique sub-relatores.

— Apesar de não existir previsão regimental para a criação de sub-relatorias, em outras CPIs isso sempre foi feito pelo relator e não pelo presidente.

O deputado Afonso Florence (PT-BA) pediu ao presidente da CPI que seja feito um acordo entre os partidos, com base na proporcionalidade partidária, para a ocupação das anunciadas quatro sub-relatorias.

Além de criar as sub-relatorias, o deputado Hugo Motta confirmou que a comissão só vai investigar os fatos e o período que constam do ato de sua criação. Isso significa que a CPI vai se concentrar no período entre 2005 e 2015, conforme decisão anunciada pelo presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Na manhã desta quinta, também foram eleitos os vice-presidentes da CPI. A 1ª vice-presidência será ocupada pelo deputado Antonio Imbassahy (PSDB-BA), a 2ª pelo deputado Félix Mendonça (PDT-BA) e a 3ª vice-presidência pelo deputado Kaio Maniçoba (PHS-PE).

Assista ao vídeo do bate-boca:

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