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Defensores públicos vão ao Supremo a favor do juiz de garantias

Eles defendem medida afirmando que o atual modelo é capaz de produzir injustiças, Regra foi suspensa pelo ministro do STF Luiz Fux

Brasil|

O ministro do STF Luiz Fux
O ministro do STF Luiz Fux O ministro do STF Luiz Fux

A Associação Nacional das Defensoras e dos Defensores Públicos se manifestou a favor da criação do juiz de garantias ao STF (Supremo Tribunal Federal). A manifestação dos defensores é contra ação da Conamp (Associação Nacional dos Membros do Ministério Público), que questiona a constitucionalidade do novo modelo de magistrado.

Os promotores questionam normas que, segundo eles, ferem a autonomia dos investigadores, e também permitem que o magistrado venha a favorecer as defesas. Liminarmente, querem que os artigos alvo da ação sejam suspensos.

Contra a ação, os defensores ainda defendem a decisão do presidente da Corte, Dias Toffoli, que havia restringido o alcance do instituto, proibindo para casos que envolvam crimes eleitorais, contra a vida e lei Maria da Penha, e adiado por seis meses sua implementação. E, criticam a decisão do vice-presidente, Luiz Fux, que atropelou Toffoli e suspendeu a medida por tempo indeterminado.

Segundo os defensores, "ao longo da leitura das fundamentações das iniciais revela-se, insuspeitamente, o apego a uma fórmula antiga - ainda que remodelada para arrefecer as críticas -, que já provou sua capacidade de produzir injustiças'.

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Leia mais: O que é o juiz das garantias e por que a criação desse cargo divide Moro e Bolsonaro

"O que se quer manter a todo custo é a mentalidade inquisitorial que tão bem exerceu sua função injusta nos regimes autoritários e segue sendo um modelo autoritário de poder", afirmam. Os defensores requerem que seja julgada improcedente a ação dos procuradores.

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