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Deputado da oposição acusa PT de pagar R$ 2 milhões por voto do impeachment

"Gratificação" seria paga em parcelas: R$ 500 mil antes da votação e R$ 1,5 mi na segunda (18)

Brasil|Raphael Hakime, do R7, em Brasília

Nílson Leitão afirmou que recebeu informações de assédio
Nílson Leitão afirmou que recebeu informações de assédio Nílson Leitão afirmou que recebeu informações de assédio

No fim de março, correu a história de que um voto contrário ao impeachment da presidente Dilma Rousseff custaria R$ 1 milhão. Já a abstenção à votação deste domingo (17) poderia custar R$ 400 mil. Na véspera do pleito, o deputado Nílson Leitão (PSDB-MT) afirmou que recebeu "informações de que deputados foram assediados".

O assédio, segundo o tucano, teria como canal o pagamento de recursos em troca do voto "não". De acordo com o parlamentar, fala-se nos bastidores que o voto poderia custar até R$ 2 milhões, pagos em parcelas, e liberados na forma de emendas parlamentares — o governo só libera esse recurso quando precisa de apoio.

— Tem gente dizendo que os deputados podem receber R$ 500 mil de entrada e R$ 1,5 milhão se votar. Pode haver de tudo. O fato principal é que o PT está agindo e tomando iniciativas e atitudes que a República e a Legislação duvidariam. Mas, pelo modus operandi e o histórico do PT, isso ninguém duvida.

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Outro processo?

Leitão destacou que, "se um prefeito, faltando seis meses de acabar seu mandato, contrai qualquer tipo de novas dívidas, qualquer tipo de atitude que venha contribuir para cooptar qualquer tipo de voto, isso é crime de responsabilidade fiscal".

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— A presidente Dilma já cometeu inúmeros crimes nesse período em que ela está sendo julgada pela Câmara Federal. Então, não tenho dúvida nenhuma de que, se tivesse que abrir outro impeachment hoje, a gente teria umas 20 novidades pra poder comprometê-la no seu cargo. A presidente Dilma esqueceu-se que é presidente da República e passou a retornar a sua origem como guerrilheira para manter o poder.

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