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Dilma diz que divulgará carta com proposta de plebiscito até semana que vem

Poderá propor plebiscito que decida pela convocação de novas eleições e a reforma política

Brasil|Do R7

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Segundo a presidente afastada Dilma Rousseff, a carta ainda está em processo de discussão
Segundo a presidente afastada Dilma Rousseff, a carta ainda está em processo de discussão

A presidente afastada Dilma Rousseff (PT) afirmou nesta terça-feira (02), que apresentará até metade da semana que vem uma carta aos senadores e ao povo brasileiro propondo um plebiscito que decida pela convocação de novas eleições e a reforma política. Em entrevista à Revista Fórum transmitida nas redes sociais, a carta está em processo de discussão. 

— Ainda está em processo de discussão, mas a carta não fugirá disso. 


A realização de eleições diretas é a única forma de restabelecer um governo legítimo, segundo a presidente afastada. Além disso, Dilma comentou que o documento pode incluir a proposta de uma nova constituinte. 

— A escolha direta é importantíssima. A única repactuação possível é por baixo, através de eleição. 


Durante a entrevista, ela voltou a se defender do processo de impeachment afirmando que não houve crime de responsabilidade nas chamadas pedaladas fiscais. Dilma afirmou que o processo é um "golpe parlamentar" e nomeou como responsáveis pelo afastamento dela o PSDB, outros partidos de oposição, setores do PMDB, especialmente o presidente em exercício, Michel Temer, e o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, além de segmentos da mídia e de instituições empresariais.

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Dilma criticou a proposta do governo interino em restringir o aumento do gasto público, que só iria variar de acordo com a inflação, conforme emenda que está no Congresso. Investimentos em saúde e educação serão comprometidos, segundo ela.

— Se eu congelo gastos em educação no Brasil, isso não será substituído por gasto privado. 


A presidente afastada afirmou que se arrepende de ter composto a chapa com o vice Michel Temer na última eleição presidencial.

— Um dos meus erros foi não perceber que havia uma transformação no PMDB. 

Faltando menos de um mês para a decisão pelo afastamento definitivo no Senado, ela acredita que é possível "reverter o jogo".

— Para isso, falta uma coisa ainda, a consciência dos nossos senadores.

Para voltar ao governo, Dilma precisa que 28 dos 81 parlamentares votem contra o impeachment.

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