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Dilma diz que foi eleita pelo voto popular e avisa: “Jamais cogito renunciar”

Presidente afirma que economia está em nova etapa e que nada será tão fácil como antes

Brasil|Do R7

Dilma: economias brasileira e mundial entraram em outra etapa
Dilma: economias brasileira e mundial entraram em outra etapa

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quarta-feira (12), em entrevista exibida pelo Jornal do SBT, que a economia mundial e a brasileira entraram numa nova fase e informou que “nada será tão fácil como foi” antes.

Dilma também falou sobre os boatos de abertura do processo de impeachment e frisou que nunca sequer cogitou a possibilidade de renunciar ao cargo.

— Jamais cogito renunciar porque não é possível que alguém, discordando de um processo ou de alguma política, pretenda tirar um representante, no caso, a presidenta, legitimamente eleita pelo voto popular.

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Questionada sobre a possibilidade de sofrer um processo de impeachment, a presidente se recusou a comentar o assunto.

— Eu não vou responder isso. Quando ocorrer e se ocorrer, a gente conversa sobre. Eu não antecipo situações desse tipo.


Sobre o veto ao reajuste do aumento do Judiciário, Dilma destacou que a PEC "aumenta em proporções bastante significativas todos os salários [para advogado-geral da União, delegados e outros, que passariam a ganhar 90% do que ganha um ministro do Supremo].

— Isso tem um efeito cascata e é absolutamente impensável num momento de dificuldades que estamos vivendo. O Brasil não suporta isso com taxas de crescimento que tivemos recentemente. Tanto é que todas essas PECs estavam engavetadas. [...] Acho que essa perda que nós tivemos no primeiro turno não representa uma posição do Congresso contra o governo. [...]


Quanto à economia brasileira, a presidente cobrou responsabilidade de todas as corporações brasileiras.

— Acredito que temos que perceber que entramos numa nova etapa no mundo. Não é o Brasil que entrou: o mundo mudou de patamar. Acabou o ciclo de industrialização da China. Nada será tão fácil como foi na última década. A partir de agora, vamos ter que apostar muito em investimento, produtividade, educação e qualidade. 

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