Dilma enfrenta mais de 30 horas de voo até a Rússia para ampliar comércio do Brasil com outros países
Presidente participa de reunião do G-20 em São Petesburgo e volta ao País na sexta-feira (6)
Brasil|Do R7
A presidente Dilma Rousseff começou a encarar uma maratona de cerca de 33 horas de voo, na noite da última segunda-feira (2), para representar os interesses comerciais do Brasil na reunião do G-20 (grupo das 20 maiores economias do mundo) em São Petesburgo, na Rússia. A reunião dos líderes dos 20 países vai durar dois dias, de quinta-feira (5) a sexta-feira (6).
Dilma partiu de Brasília às 22h de ontem para um voo de cerca de 15 horas até São Petesburgo. O avião presidencial, no entanto, deverá fazer uma parada de uma hora e meia, em Las Palmas, na Espanha, para reabastecimento.
A peregrinação vai até sexta-feira (6), depois do almoço, quando ela parte de volta para o Brasil, em mais uma jornada de mais de 16 horas. Ela deverá chegar na madrugada do dia 7 de Setembro em Brasília, onde acompanha o desfile oficial da Independência a partir das 8h45.
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Dilma vai se encontrar com os principais governantes de economias emergentes, que fazem parte dos Brics (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Dilma deverá conversar com os colegas sobre a valorização do dólar e discutir a situação financeira global atual.
O principal objetivo do encontro do G-20 — diante de um cenário em que o desemprego continua em alta e os mercados, voláteis — é discutir soluções para o crescimento sólido e sustentável das 20 principais economias do mundo.
Entre as estratégias para isso, o grupo mira estimular investimentos de longo prazo, assegurar transparência nos negócios internacionais e regular as relações comerciais entre os membros.
7 de Setembro
Para as comemorações do dia 7 de setembro em Brasília, a presidente Dilma autorizou o reforço na segurança do evento, que deverá durar cerca de uma hora e meia. Além dos detectores de metal, bolsas e mochilas serão revistadas para evitar que possíveis manifestantes carreguem bombas caseiras e coquetéis molotov.
A medida preventiva é consequência dos atos de vandalismo ocorridos nas manifestações de junho em todo o País, mas não deve provocar grandes mudanças nos preparativos da celebração.