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Dilma se emociona durante entrega do relatório da Comissão da Verdade sobre tortura

Documento apresenta a história de 434 mortos e desaparecidos políticos 

Brasil|Do R7

Dilma Rousseff chora ao falar do relatório da Comissão da Verdade
Dilma Rousseff chora ao falar do relatório da Comissão da Verdade Dilma Rousseff chora ao falar do relatório da Comissão da Verdade

A presidente Dilma Rousseff recebeu nesta manhã (10) o relatório final da CNV (Comissão Nacional da Verdade). Após assinar o documento, Dilma fez um discurso emocionado sobre a importância do material e não conteve as lágrimas ao falar do período da ditadura militar.

— Esperamos que o relatório contribua para que fantasmas de um passado doloroso e triste não possam mais se proteger na sombra da omissão.

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Durante o discurso, Dilma defendeu que o relatório é fundamental para deixar a democracia brasileira ainda mais forte e destacou que "quem dá voz à história são homens e mulheres livres, que não têm medo de escrevê-la".

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A presidente agradeceu aos integrantes da CNV e a todos que contribuíram com a produção do documento. Dilma, que foi vítima de tortura durante a ditadura, também voltou a enfatizar a importância de falar sobre esse período da história do País dizendo que a "verdade produz consciência, aprendizado, conhecimento e respeito".

— O Brasil e as novas gerações mereciam a verdade, e, sobretudo, mereciam a verdade aqueles que perderam amigos e, com essa luta, ajudaram a construir marcos civilizatórios e tornaram a humanidade melhor.

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Comissão da Verdade: O que acontece após o relatório final?

Os membros da comissão trabalharam durante dois anos e sete meses com a contribuição de familiares e vítimas do regime. O documento, que foi produzido com o objetivo de esclarecer as violações de direitos humanos, apresenta a história de 434 mortos e desaparecidos entre os anos de 1946 e 1988.

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Dilma se comprometeu a se "debruçar" sobre as informações apresentadas e levar em considerações as sugestões fornecidas pelos responsáveis pelo relatório. Segundo Dilma, a divulgação deste material no Dia Internacional dos Direitos Humanos "é um tributo a todas as mulheres e homens do mundo que lutaram pela liberdade e pela democracia e com essa luta, ajudaram a construir marcos civilizatórios e tornaram a humanidade melhor".

O relatório final da CNV tem 4,4 mil páginas e já está disponível na internet.

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