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Em seminário sobre lavagem de dinheiro, Lewandowski condena crimes de colarinho branco

Presidente do STF afirmou que crimes contra o patrimônio público atingem os mais pobres

Brasil|Bruno Lima, do R7, em Brasília


Ministro disse que o combate às práticas ilícitas contra os cofres públicos tem se tornado prioridade na maioria dos países
Ministro disse que o combate às práticas ilícitas contra os cofres públicos tem se tornado prioridade na maioria dos países

O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Ricardo Lewandowski, condenou nesta quarta-feira (2) os crimes de colarinho branco e afirmou que esses delitos afetam principalmente as pessoas mais pobres da sociedade. Lewandowski participou nesta terça Seminário Internacional de Combate à Lavagem de dinheiro e ao Crime Organizado, realizado no STJ (Superior Tribunal de Justiça), em Brasília (DF).

Para o presidente do Supremo, os crimes cometidos contra o patrimônio público “atingem a própria capacidade do Estado de realizar o bem comum, em especial ao que diz respeito a concretização de políticas públicas mais abrangentes que visam atingir os cidadãos menos favorecidos economicamente”.

O ministro ressaltou que o combate às práticas ilícitas contra os cofres públicos tem se tornado prioridade na maioria dos países. Ele explicou que esses crimes são praticados por organizações criminosas sofisticadas, o que dificulta a investigação e condenação dos responsáveis.

— Tais ilícitos, também denominados crimes do colarinho branco porque cometidos por pessoas que integrem estrados mais elevados da sociedade, não com frequência são praticados no âmbito de organizações criminosas complexas, estruturadas em escalas nacional ou internacional, que por contarem com sofisticados mecanismos de lavagem de dinheiro permite a reintrodução dos lucros da atividade ilícita no mercado financeiro legal sem que sua origem possa ser identificada.


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O Primeiro Presidente da Corte de Cassação da Itália, juiz Giorgio Santacroce, também participou do encontro e destacou o esforço internacional no combate à lavagem de dinheiro, tráfico de drogas e ao crime organizado em geral.


Santacroce atuou na Operação Mãos Limpas na década de 1990, e em investigações contra a máfia e o terrorismo internacional. Uma das maiores autoridades do mundo no combate à lavagem de dinheiro, o magistrado afirmou que o crime organizado “não tem mais fronteiras nacionais, nem continentais”.

Santacroce afirmou que muitos grupos criminosos mudam de Países na tentativa de enganar as autoridades internacionais.


— O crime organizado ameaça gravemente a democracia pela sua capacidade e potencialidade de minar e desestabilizar o Estado de Direito.

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