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Em visita ao Jaburu, aliados de Temer reafirmam que há votos para impeachment

Por enquanto, o placar divulgado era o de 367 deputados a favor do afastamento e 129 contra

Brasil|

Temer voltou a Brasília neste sábado, alterando seu plano inicial de passar o fim de semana em SP
Temer voltou a Brasília neste sábado, alterando seu plano inicial de passar o fim de semana em SP Temer voltou a Brasília neste sábado, alterando seu plano inicial de passar o fim de semana em SP

Aliados do vice-presidente Michel Temer foram escalados para reafirmar que há votos suficientes para aprovar o impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara neste domingo (17).

Diversos peemedebistas chegaram há pouco no Palácio do Jaburu e concederam entrevistas à imprensa para dizer que haviam fechado uma nova contabilidade e que os 342 votos necessários para aprovar o afastamento de Dilma estavam garantidos. Por enquanto, o placar divulgado era o de 367 deputados a favor do afastamento e 129 contra. Ainda haveria 17 indecisos.

Segundo o presidente em exercício do PMDB, senador Romero Jucá (RR), as informações de que o governo estava conseguindo virar o jogo do impeachment não passavam de especulação.

— Nós temos uma reserva guardada para tentar contrapor qualquer reação do governo. É normal a presidente tentar esboçar algum tipo de reação, a gente não esperava que eles cruzassem o braço.

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Jucá rebateu as críticas de Dilma e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que Temer tentava chegar à Presidência pela via indireta e não disputando as eleições.

— O que o ex-presidente Lula chama de atalho, eu chamo de Constituição Federal.

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Sobre os possíveis confrontos entre manifestantes pró e contra o impeachment, Jucá afirmou que o governo precisa "administrar o seu pessoal" para que não haja problemas neste domingo.

— Tem que haver respeito. Até para perder tem que ter elegância.

Também estiveram no Jaburu os deputados peemedebistas Leonardo Quintão (MG), Osmar Terra (RS), Lelo Coimbra (ES), Darcísio Perondi e Carlos Marun (MS). Marun defendeu que Dilma deveria renunciar assim que o impeachment fosse aprovado pela Câmara e não esperar até que o processo seja finalizado pelo Senado.

Temer voltou a Brasília neste sábado, alterando seu plano inicial de passar o fim de semana em São Paulo, de onde acompanharia a votação do impeachment. Mais cedo, o vice usou uma rede social para desmentir que irá acabar com programas sociais, como o Bolsa Família, caso assuma o governo.

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