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Ex-jogador Edílson é investigado por esquema de fraude em loterias

Policiais federais realizam investigação em esquema que desvia pagamentos da Caixa

Brasil|Alexandre Saconi, do R7

Edílson está sendo investigado em ação da PF
Edílson está sendo investigado em ação da PF Edílson está sendo investigado em ação da PF

O ex-jogador Edílson é um dos investigados no esquema que recebia pagamentos indevidos dos prêmios das loterias da Caixa Econômica Federal. A PF (Polícia Federal) iniciou na manhã desta quinta-feira (10) a Operação Desventura, para investigar um esquema de fraude no pagamento dos prêmios sorteados.

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Foi cumprido o mandando de busca e apreensão na casa do ex-jogador da Seleção Brasileira, Edílson da Silva Ferreira, mais conhecido como Edílson Capetinha. Durante a operação da PF na Bahia, dos quatro mandados de prisão temporária, três foram cumpridos.

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Edílson Capetinha, hoje com 44 anos, foi atacante de alguns dos principais times do País, como Corinthians, Palmeiras, Flamengo, Vasco, Cruzeiro, Bahia e Vitória. Jogou pela seleção brasileira em 2002.

A PF apontou o nome de Edílson como um dos correntistas envolvidos no esquema.

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Balanço

A investigação é feita em parceria com o Ministério Público e ocorre desde setembro do ano passado. Um dos envolvidos no esquema foi preso quando ia sacar um dos prêmios em Anápolis (GO).

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Segundo a explicação da PF, o nome “desventura” significa má sorte: tanto a dos titulares dos prêmios quanto a dos investigados.

O Ministério Público destaca que a fraude não era no sorteio, mas, sim, no saque do prêmio não retirado. O bilhete premiado cujo valor não havia sido recolhido pode ser apresentado em qualquer agência da Caixa. Com isso, eram escolhidos os gerentes que faziam parte do esquema, independentemente do local onde o prêmio havia saído.

PF desarticula fraudes em Loterias da Caixa

Os sistemas da Caixa emitem alertas quando faltam oito dias para prescrever o bilhete. Nesse momento, os suspeitos começavam o esquema, para garantir a fraude.

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Ainda seriam cometidos outros crimes, como o uso de hackers para a criação de máquinas falsas e roubo de informações bancárias, além de contrabando de veículos.

A operação ainda está em andamento, e faltam prisões e mandados a serem cumpridos.

Leia a íntegra da nota da Caixa Econômica Federal:

"A Caixa Econômica Federal informa que já vem colaborando com as investigações da Operação Desventura, deflagrada hoje (10) pela Polícia Federal, e que manterá cooperação integral com as investigações em curso. 

A CAIXA está tomando todas as providências de abertura de processos disciplinares, apuração de responsabilidades e afastamentos, nos casos de envolvimento de empregados do banco".

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