Joana Saragoça atua na área financeira da Arena Corinthians
Reprodução/FacebookA filha do ex-ministro-chefe da Casa Civil José Dirceu, Joana Saragoça foi contratada para trabalhar na área financeira da Arena Corinthians. de acordo com informação publicada pela coluna Painel FC, assinada por Marciel Rizzo.
Segundo a colina do jornal Folha de S.Paulo, Joana foi indicada para o cargo pelo ex-presidente do Corinthians e atual deputado federal, Andrés Sanches (PT-SP). A publicação afirma ter entrado em contato com profissionais próximos à filha de Dirceu que dizem que ela tem desempenhado bem suas funções e ganhado confiança no setor.
Preso preventivamente desde agosto do ano passado na Operação Lava Jato, Dirceu também foi condenado no processo do mensalão.
Em 2014, o governo do DF, comandado pelo PT, providenciou um carro oficial para que Joana pudesse visitar o pai na cadeia sem ter que ficar na fila formada pelos familiares dos demais detentos.
Com a carona, Joana não enfrentou a longa fila de familiares de presos, de carro ou a pé, que começa a ser formada no final da tarde do dia anterior na entrada do presídio. Ela chegou ao local e passou direto pela entrada de funcionários. A Justiça investiga se Dirceu é beneficiário de regalias na prisão.
Nesta segunda-feira (22), a Lava Jato chegou ao futebol e prendeu o vice-presidente do Corinthians, André Luiz de Oliveira, conhecido como André Negão. Ele foi preso em flagrante por porte ilegal de armas.
Itaquerão vira alvo da Justiça por pagar propina na Lava Jato
O nome de André Negão apareceu na planilha de contabilidade secreta de propinas da Odebrecht, sob o codinome 'Timão' ao lado da palavra 'Alface'. A planilha foi apreendida na casa da secretária dos altos executivos da empreiteira, Maria Lucia Tavares. A empreiteira é responsável pelas obras do Itaquerão, estádio do Corinthians, que sediou a abertura da Copa do Mundo 2014.
Na planilha, André Luiz de Oliveira está ligado a 'uma anotação de um possível pagamento' no endereço Rua Emilio Mallet, em São Paulo, 'a ser liquidado na data de 23 de outubro de 2014, no valor de R$ 500 mil, com a anotação do telefone'.
"Em consulta a banco de dados restrito, obtém-se a informação de que André Luiz de Oliveira reside no mesmo endereço da entrega, tratando-se muito provavelmente, portanto, do ANDRÉ mencionado na planilha", aponta relatório da Polícia Federal. "André Luiz de Oliveira é dirigente do Corinthians, o que justificaria, portanto, a utilização do codinome 'Timão'."
O documento da PF destaca ainda Antonio Roberto Gavioli, diretor de Contrato na Odebrecht Infraestrutura, vinculado à obra da Arena do Corinthians. "Segundo a planilha, ele era o contato para o pagamento ao codinome "TIMÃO", em evidente alusão à obra do Corinthians. Foi requisitado o pagamento de R$ 500 mil", sustenta a PF.
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