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Documentos mostram que personalidades como Hebe e Silvio Santos foram investigadas por ditaduras

Pelé, Roberto Carlos e Fernanda Montenegro também estiveram na mira de regimes autoritários

Brasil|Do R7

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Nesta terça-feira (29), completa-se três anos da morte de Hebe Camargo. A grande dama da televisão brasileira, como era conhecida, morreu no dia 29 de setembro de 2012, vítima de uma parada cardíaca. Desde 2010, Hebe lutava contra um câncer no peritônio. Forte e guerreira, a apresentadora não só encarou a doença de frente, como enfrentou também duras sessões de quimioterapia sem nunca perder o sorriso e a esperança. O R7 preparou uma homenagem especial, relembrando a vida e a trajetória da desta grande estrela TV. Acompanhe! Acesse o R7 Play e assista à programação da Record quando quiser
A foto mostra a página 36 do jornal O Estado de S.Paulo, de 1964, que trazia a notícia da ida de Carlos Lacerda, candidato à Presidência da República pelas forças democráticas, ao programa de televisão O Mundo é das Mulheres, comandado por Hebe
A ficha tinha referências a recortes de jornal
A imagem mostra uma parte da ficha de Hebe, que pode ser encontrada no site do Arquivo Público
O apresentador Silvio Santos é outro nome que aparece nos documentos
A ficha mostra a preocupação do governo com a candidatura de Silvio Santos para ser prefeito
O jogador de futebol Pelé também era um dos nomes que estavam sendo investigados pela ditadura
O prontuário de Pelé era o de número 4311
Recortes de jornal com matérias sobre Pelé constavam nos arquivos
O cantor Roberto Carlos também estava fichado no Deops-SP
A atriz Fernanda Montenegro era outro nome que estava na mira do regime
O presidente da Comissão Nacional da Verdade, Paulo Sérgio Pinheiro, participou do anúncio da publicação online dos documentos Deops pelo Arquivo Público do Estado de São Paulo, nesta segunda-feira
Clara Charf, viúva do guerrilheiro Carlos Marighella, também participou do anúncio, que aconteceu na sede do Arquivo Público, na capital paulista
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e o ex-governador do Estado José Serra (PSDB) discursaram durante o evento
Antes de o Arquivo divulgar as informações, o R7 teve acesso a alguns documentos. A foto mostra um dossiê sobre a jornalista Patrícia Galvão, mais conhecida como Pagu, que fez parte do movimento modernista brasileiro
De família burguesa, Pagu entrou na vida política ao ingressar no Partido Comunista
Quando tinha 20 anos, Pagu incendiou o bairro do Cambuci para protestar contra o governo
Ela foi a primeira mulher a ser presa por motivos políticos
Pagu foi presa pela primeira vez quando comandou uma greve de estivadores em Santos, no litoral de São Paulo
Em 1935, ela se filiou ao Partido Comunista da França e, em 1940, deixou de fazer parte do PCB
Pagu fez parte do jornal A Vanguarda Socialista e tentou se eleger deputada estadual em 1950, mas não obteve sucesso
O escritor Monteiro Lobato foi mais um que teve seu nome em dossiês da ditadura
Lobato era contra o imperialismo e o governo ditatorial
O escritor foi enquadrado pela Lei de Segurança Nacional em 1941
A punição foi justificada porque Lobato teria criticado "os poderes públicos, ou os agentes que o exercem, por meio de palavras"
O jornalista Ignácio de Loyola Brandão era outro que preocupava o regime
Em seu prontuário, a ditadura tinha recortes de jornais que tinham Loyola como tema
Ele teve obras censuradas pela ditadura

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Nesta terça-feira (29), completa-se três anos da morte de Hebe Camargo. A grande dama da televisão brasileira, como era conhecida, morreu no dia 29 de setembro de 2012, vítima de uma parada cardíaca. Desde 2010, Hebe lutava contra um câncer no peritônio. Forte e guerreira, a apresentadora não só encarou a doença de frente, como enfrentou também duras sessões de quimioterapia sem nunca perder o sorriso e a esperança. O R7 preparou uma homenagem especial, relembrando a vida e a trajetória da desta grande estrela TV. Acompanhe! Acesse o R7 Play e assista à programação da Record quando quiser
A foto mostra a página 36 do jornal O Estado de S.Paulo, de 1964, que trazia a notícia da ida de Carlos Lacerda, candidato à Presidência da República pelas forças democráticas, ao programa de televisão O Mundo é das Mulheres, comandado por Hebe
A ficha tinha referências a recortes de jornal
A imagem mostra uma parte da ficha de Hebe, que pode ser encontrada no site do Arquivo Público
O apresentador Silvio Santos é outro nome que aparece nos documentos
A ficha mostra a preocupação do governo com a candidatura de Silvio Santos para ser prefeito
O jogador de futebol Pelé também era um dos nomes que estavam sendo investigados pela ditadura
O prontuário de Pelé era o de número 4311
Recortes de jornal com matérias sobre Pelé constavam nos arquivos
O cantor Roberto Carlos também estava fichado no Deops-SP
A atriz Fernanda Montenegro era outro nome que estava na mira do regime
O presidente da Comissão Nacional da Verdade, Paulo Sérgio Pinheiro, participou do anúncio da publicação online dos documentos Deops pelo Arquivo Público do Estado de São Paulo, nesta segunda-feira
Clara Charf, viúva do guerrilheiro Carlos Marighella, também participou do anúncio, que aconteceu na sede do Arquivo Público, na capital paulista
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e o ex-governador do Estado José Serra (PSDB) discursaram durante o evento
Antes de o Arquivo divulgar as informações, o R7 teve acesso a alguns documentos. A foto mostra um dossiê sobre a jornalista Patrícia Galvão, mais conhecida como Pagu, que fez parte do movimento modernista brasileiro
De família burguesa, Pagu entrou na vida política ao ingressar no Partido Comunista
Quando tinha 20 anos, Pagu incendiou o bairro do Cambuci para protestar contra o governo
Ela foi a primeira mulher a ser presa por motivos políticos
Pagu foi presa pela primeira vez quando comandou uma greve de estivadores em Santos, no litoral de São Paulo
Em 1935, ela se filiou ao Partido Comunista da França e, em 1940, deixou de fazer parte do PCB
Pagu fez parte do jornal A Vanguarda Socialista e tentou se eleger deputada estadual em 1950, mas não obteve sucesso
O escritor Monteiro Lobato foi mais um que teve seu nome em dossiês da ditadura
Lobato era contra o imperialismo e o governo ditatorial
O escritor foi enquadrado pela Lei de Segurança Nacional em 1941
A punição foi justificada porque Lobato teria criticado "os poderes públicos, ou os agentes que o exercem, por meio de palavras"
O jornalista Ignácio de Loyola Brandão era outro que preocupava o regime
Em seu prontuário, a ditadura tinha recortes de jornais que tinham Loyola como tema
Ele teve obras censuradas pela ditadura

Nesta terça-feira (29), completa-se três anos da morte de Hebe Camargo. A grande dama da televisão brasileira, como era conhecida, morreu no dia 29 de setembro de 2012, vítima de uma parada cardíaca. Desde 2010, Hebe lutava contra um câncer no peritônio. Forte e guerreira, a apresentadora não só encarou a doença de frente, como enfrentou também duras sessões de quimioterapia sem nunca perder o sorriso e a esperança. O R7 preparou uma homenagem especial, relembrando a vida e a trajetória da desta grande estrela TV. Acompanhe! Acesse o R7 Play e assista à programação da Record quando quiser

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