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Jair Bolsonaro

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Nova polêmica de Bolsonaro paralisa definição sobre comissões da Câmara; relembre confusões

Sempre envolvido em conflitos, deputado federal quer assumir a Comissão de Direitos Humanos

Brasil|Do R7

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Os líderes da Câmara dos Deputados adiaram para a próxima semana a divisão das chefias das comissões que avaliam, antes do plenário, as leis que os deputados pretendem criar. No meio da polêmica está o controverso deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), que pretende suceder o deputado Marco Feliciano (PSC-SP) na CDH (Comissão de Direitos Humanos). Entenda por que há tanta resistência à pretensão de Bolsonaro nas imagens que seguem
Bolsonaro coleciona declarações polêmicas, discussões com manifestantes (como a da última terça-feira, na foto) e até uma briga com o senador e pré-candidato à Presidência da República do PSOL, Randolfe Rodrigues (AP), ao longo do seu mandato na Câmara. Ele também puxou briga com a presidente Dilma Rousseff
Enquanto maior partido da Câmara, o PT tem direito a comandar três comissões. Segundo o líder petista, deputado Vicentinho (SP), o único consenso do partido é o pleito pela presidência da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), a mais importante delas. A divergência está na indicação da segunda prioridade, que poderia ser a CDH (Comissão de Direitos Humanos) ou a CSS (Comissão de Seguridade Social), o que pode abrir espaço para outros partidos assumirem a CDH
Presidência da CDH — No início de 2014, o deputado do PP disse que poderia assumir a CDH (Comissão de Direitos Humanos e Minorias), e disse que "não são esses ativistas gays e de movimentos negros que vão me atrapalhar". — Esse ativismo negro [existe] é porque eles têm recurso, porque eles estão bancados em cima de ONGs [Organizações Não-Governamentais], em cima de recursos orçamentários para fazer gritaria ali. Leia mais
"Mais amor, menos Bolsonaro" — Em fevereiro de 2014, cinco militantes da UJS (União da Juventude Socialista), instituição ligada ao PCdoB, realizaram na Câmara um protesto, com direito a beijo gay, contra as pretensões de Bolsonaro. Sob o lema "Mais amor, menos Bolsonaro", as meninas se beijaram no corredor da Presidência da Câmara e bateram boca com o deputado do PP. Em resposta, Bolsonaro disse que os críticos de Feliciano vão "sentir saudades" do deputado do PSC se ele assumir a comissão. Leia mais
Pouco depois do ato, Bolsonaro foi ao local e discutiu com as ativistas. Ele disse aos jornalistas que "maioria é uma coisa e minoria é outra”. Segundo o deputado, "minoria tem que se calar, se curvar à maioria". Ele prometeu pautar uma eventual gestão pela defesa da "redução da maioridade penal" e por uma "política de planejamento familiar". — Quero dizer à sociedade que eles foram enganados pelo estatuto do desarmamento e dar uma resposta ao MST, que invade propriedade de quem trabalha. Leia mais
Presente no protesto, a estudante de História Maria das Neves, de 26 anos, classificou Bolsonaro de racista, homofóbico e de "inimigo dos direitos humanos". Segundo ela, sua eleição para o colegiado representaria um retrocesso para as minorias. — Completamos, em 2014, 50 anos da ditadura militar e ele (Bolsonaro) é um representante da ditadura militar. É desse período que queremos nos livrar. Leia mais
Quem prestar atenção às redes sociais pode melhorar as chances de se eleger neste ano. Segundo a pesquisa, nos últimos dois anos, o número de seguidores de políticos no Twitter aumentou 138%, enquanto o de fãs no Facebook cresceu 268%
Sempre envolvido em polêmicas no Congresso Nacional, o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) quer ser candidato à Presidência da República. Na última quinta-feira (24), ele entregou ao seu partido uma carta solicitando que seu nome seja avaliado, na Convenção Nacional do PP, como possível candidato à Presidência pela legenda; e ele não é o único, como você vê nas próximas fotos
O deputado do PP detalha na entrevista ao R7, por exemplo, que não pretende apoiar iniciativas como a do deputado Chico Alencar (PSOL-RJ), que, em 2010, patrocinou uma emenda de R$ 11 milhões para a causa LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais).  — Com tantas coisas mais importantes para você destinar esse recurso?
Bolsonaro avisa ainda que “não são esses ativistas gays e de movimentos negros que vão me atrapalhar”. — Esse ativismo negro [existe] é porque eles têm recurso, porque eles estão bancados em cima de ONGs [Organizações Não-Governamentais], em cima de recursos orçamentários para fazer gritaria ali
A última polêmica em que Bolsonaro se envolveu foi com o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), em setembro do ano passado. Durante visita da Comissão Estadual da Verdade do Rio de Janeiro ao 1º Batalhão de Polícia do Exército, na Tijuca, Bolsonaro, que não faz parte da comissão, forçou a passagem para participar da visita. Ele teria inclusive dado um soco na barriga de Randolfe, que tentava impedir a entrada do deputado (relembre as imagens)
Após a confusão, Bolsonaro virou alvo de ações por quebra de decoro parlamentar tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado, protocolada por líderes do partido, como os deputados Ivan Valente (SP) e Chico Alencar (RJ)
Na ocasião, Randolfe lamentou, no Plenário do Senado e em entrevistas, a existência de um elevado grau de dificuldade no Brasil para o retorno a democracia plena. — O Brasil ainda luta, lamentavelmente, para desenterrar um doloroso legado perdido que aos poucos e a duras penas vem sendo reconstituído.
"Kit gay" — Bolsonaro já puxou briga até com a presidente Dilma Rousseff. Por ocasião da elaboração da cartilha do MEC (Ministério da Educação) sobre diversidade sexual, apelidada de “kit gay”, o deputado pôs em questão a sexualidade da presidente em discurso na tribuna da Câmara. — O kit gay não foi sepultado ainda. Dilma Rousseff, pare de mentir. Se gosta de homossexual, assume. Se o teu negócio é amor com homossexual, assuma. Mas não deixe que essa covardia entre nas escolas de 1º grau. Leia mais
Sempre presente em mobilizações das quais discorda, Bolsonaro também bateu boca com a hoje ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência, Maria do Rosário. Durante uma entrevista concedida na Câmara em 2008, Bolsonaro e a então deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) discutiram chegaram a se empurrar diante das câmeras. Sob a alegação de que foi chamado de estuprado, Bolsonaro chamou Rosário de vagabunda
Bolsonaro já havia sido alvo de outra representação por quebra de decoro (foto), em 2011, por causa de comentários supostamente racistas feitos por ele durante o programa CQC, da TV Bandeirantes (o processo acabou arquivado). Questionado pela cantora Preta Gil como reagiria se seu filho namorasse uma mulher negra, Bolsonaro atacou. — Preta, não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja. Eu não corro esse risco porque meus filhos foram muito bem educados e não viveram em ambiente promíscuo como lamentavelmente é o teu
Além dos casos Bolsonaro e Feliciano, que aumentaram a importância midiática da Comissão de Direitos Humanos, outro elemento contribuiu para travar a distribuição do comando das comissões. Com a criação dos partidos Pros e do Solidariedade, no ano passado, o PSC, partido de Feliciano, deixou de ter direito a uma comissão no cálculo da proporcionalidade. Isso levou os líderes a pensarem em criar uma nova comissão
Na semana passada, os líderes discutiram a divisão da Comissão de Turismo e Desporto em duas, para tentar contemplar o PSC. O PT, a quem caberia a chefia do novo colegiado, cederia a vaga ao partido, mas as negociações. Mas os petistas não pretendem abrir mão dessa nova comissão e, junto com a expectativa de Bolsonaro assumir a Comissão dos Direitos Humanos, as negociações seguem até a próxima semana

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Os líderes da Câmara dos Deputados adiaram para a próxima semana a divisão das chefias das comissões que avaliam, antes do plenário, as leis que os deputados pretendem criar. No meio da polêmica está o controverso deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), que pretende suceder o deputado Marco Feliciano (PSC-SP) na CDH (Comissão de Direitos Humanos). Entenda por que há tanta resistência à pretensão de Bolsonaro nas imagens que seguem
Bolsonaro coleciona declarações polêmicas, discussões com manifestantes (como a da última terça-feira, na foto) e até uma briga com o senador e pré-candidato à Presidência da República do PSOL, Randolfe Rodrigues (AP), ao longo do seu mandato na Câmara. Ele também puxou briga com a presidente Dilma Rousseff
Enquanto maior partido da Câmara, o PT tem direito a comandar três comissões. Segundo o líder petista, deputado Vicentinho (SP), o único consenso do partido é o pleito pela presidência da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), a mais importante delas. A divergência está na indicação da segunda prioridade, que poderia ser a CDH (Comissão de Direitos Humanos) ou a CSS (Comissão de Seguridade Social), o que pode abrir espaço para outros partidos assumirem a CDH
Presidência da CDH — No início de 2014, o deputado do PP disse que poderia assumir a CDH (Comissão de Direitos Humanos e Minorias), e disse que "não são esses ativistas gays e de movimentos negros que vão me atrapalhar". — Esse ativismo negro [existe] é porque eles têm recurso, porque eles estão bancados em cima de ONGs [Organizações Não-Governamentais], em cima de recursos orçamentários para fazer gritaria ali. Leia mais
"Mais amor, menos Bolsonaro" — Em fevereiro de 2014, cinco militantes da UJS (União da Juventude Socialista), instituição ligada ao PCdoB, realizaram na Câmara um protesto, com direito a beijo gay, contra as pretensões de Bolsonaro. Sob o lema "Mais amor, menos Bolsonaro", as meninas se beijaram no corredor da Presidência da Câmara e bateram boca com o deputado do PP. Em resposta, Bolsonaro disse que os críticos de Feliciano vão "sentir saudades" do deputado do PSC se ele assumir a comissão. Leia mais
Pouco depois do ato, Bolsonaro foi ao local e discutiu com as ativistas. Ele disse aos jornalistas que "maioria é uma coisa e minoria é outra”. Segundo o deputado, "minoria tem que se calar, se curvar à maioria". Ele prometeu pautar uma eventual gestão pela defesa da "redução da maioridade penal" e por uma "política de planejamento familiar". — Quero dizer à sociedade que eles foram enganados pelo estatuto do desarmamento e dar uma resposta ao MST, que invade propriedade de quem trabalha. Leia mais
Presente no protesto, a estudante de História Maria das Neves, de 26 anos, classificou Bolsonaro de racista, homofóbico e de "inimigo dos direitos humanos". Segundo ela, sua eleição para o colegiado representaria um retrocesso para as minorias. — Completamos, em 2014, 50 anos da ditadura militar e ele (Bolsonaro) é um representante da ditadura militar. É desse período que queremos nos livrar. Leia mais
Quem prestar atenção às redes sociais pode melhorar as chances de se eleger neste ano. Segundo a pesquisa, nos últimos dois anos, o número de seguidores de políticos no Twitter aumentou 138%, enquanto o de fãs no Facebook cresceu 268%
Sempre envolvido em polêmicas no Congresso Nacional, o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) quer ser candidato à Presidência da República. Na última quinta-feira (24), ele entregou ao seu partido uma carta solicitando que seu nome seja avaliado, na Convenção Nacional do PP, como possível candidato à Presidência pela legenda; e ele não é o único, como você vê nas próximas fotos
O deputado do PP detalha na entrevista ao R7, por exemplo, que não pretende apoiar iniciativas como a do deputado Chico Alencar (PSOL-RJ), que, em 2010, patrocinou uma emenda de R$ 11 milhões para a causa LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais).  — Com tantas coisas mais importantes para você destinar esse recurso?
Bolsonaro avisa ainda que “não são esses ativistas gays e de movimentos negros que vão me atrapalhar”. — Esse ativismo negro [existe] é porque eles têm recurso, porque eles estão bancados em cima de ONGs [Organizações Não-Governamentais], em cima de recursos orçamentários para fazer gritaria ali
A última polêmica em que Bolsonaro se envolveu foi com o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), em setembro do ano passado. Durante visita da Comissão Estadual da Verdade do Rio de Janeiro ao 1º Batalhão de Polícia do Exército, na Tijuca, Bolsonaro, que não faz parte da comissão, forçou a passagem para participar da visita. Ele teria inclusive dado um soco na barriga de Randolfe, que tentava impedir a entrada do deputado (relembre as imagens)
Após a confusão, Bolsonaro virou alvo de ações por quebra de decoro parlamentar tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado, protocolada por líderes do partido, como os deputados Ivan Valente (SP) e Chico Alencar (RJ)
Na ocasião, Randolfe lamentou, no Plenário do Senado e em entrevistas, a existência de um elevado grau de dificuldade no Brasil para o retorno a democracia plena. — O Brasil ainda luta, lamentavelmente, para desenterrar um doloroso legado perdido que aos poucos e a duras penas vem sendo reconstituído.
"Kit gay" — Bolsonaro já puxou briga até com a presidente Dilma Rousseff. Por ocasião da elaboração da cartilha do MEC (Ministério da Educação) sobre diversidade sexual, apelidada de “kit gay”, o deputado pôs em questão a sexualidade da presidente em discurso na tribuna da Câmara. — O kit gay não foi sepultado ainda. Dilma Rousseff, pare de mentir. Se gosta de homossexual, assume. Se o teu negócio é amor com homossexual, assuma. Mas não deixe que essa covardia entre nas escolas de 1º grau. Leia mais
Sempre presente em mobilizações das quais discorda, Bolsonaro também bateu boca com a hoje ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência, Maria do Rosário. Durante uma entrevista concedida na Câmara em 2008, Bolsonaro e a então deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) discutiram chegaram a se empurrar diante das câmeras. Sob a alegação de que foi chamado de estuprado, Bolsonaro chamou Rosário de vagabunda
Bolsonaro já havia sido alvo de outra representação por quebra de decoro (foto), em 2011, por causa de comentários supostamente racistas feitos por ele durante o programa CQC, da TV Bandeirantes (o processo acabou arquivado). Questionado pela cantora Preta Gil como reagiria se seu filho namorasse uma mulher negra, Bolsonaro atacou. — Preta, não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja. Eu não corro esse risco porque meus filhos foram muito bem educados e não viveram em ambiente promíscuo como lamentavelmente é o teu
Além dos casos Bolsonaro e Feliciano, que aumentaram a importância midiática da Comissão de Direitos Humanos, outro elemento contribuiu para travar a distribuição do comando das comissões. Com a criação dos partidos Pros e do Solidariedade, no ano passado, o PSC, partido de Feliciano, deixou de ter direito a uma comissão no cálculo da proporcionalidade. Isso levou os líderes a pensarem em criar uma nova comissão
Na semana passada, os líderes discutiram a divisão da Comissão de Turismo e Desporto em duas, para tentar contemplar o PSC. O PT, a quem caberia a chefia do novo colegiado, cederia a vaga ao partido, mas as negociações. Mas os petistas não pretendem abrir mão dessa nova comissão e, junto com a expectativa de Bolsonaro assumir a Comissão dos Direitos Humanos, as negociações seguem até a próxima semana

Os líderes da Câmara dos Deputados adiaram para a próxima semana a divisão das chefias das comissões que avaliam, antes do plenário, as leis que os deputados pretendem criar. No meio da polêmica está o controverso deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), que pretende suceder o deputado Marco Feliciano (PSC-SP) na CDH (Comissão de Direitos Humanos). Entenda por que há tanta resistência à pretensão de Bolsonaro nas imagens que seguem

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