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Ricardo Kotscho: meio século de reportagem em sete imagens

Jornalista e escritor relembra sete reportagens inesquecíveis após 50 anos de carreira

Brasil|Do R7

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GOLPE DE 1964 - O repórter Ricardo Kotscho começou no jornalismo em 1964, há 50 anos, trabalhando em jornais de bairro de Santo Amaro. É, portanto, contemporâneo do golpe que deu início à ditadura militar. Nesta imagem, ele aparece numa entrevista coletiva, atrás do general Costa e Silva, segundo presidente da ditadura, durante visita ao Jockey Clube de São Paulo. Trabalhava na época no jornal O Estado de S. Paulo, o Estadão, no qual iniciou sua carreira na grande imprensa. Leia mais
TRAGÉDIA DE CARAGUATATUBA, SÃO PAULO - Com poucas semanas de jornal, sua primeira grande cobertura foi sobre as vítimas da enchente nesta cidade do litoral norte de São Paulo, em que morreram mais de 400 pessoas. As matérias eram escritas numa máquina portátil e enviadas ao jornal por um avião da FAB (Força Aérea Brasileira), que decolava de Ubatuba, a 50 quilômetros de distância do local da tragédia, em que parte da Serra do Mar deslizou sobre a cidade. Leia mais
OBRAS DA USINA HIDRELÉTRICA DE ITAIPU - Foram várias viagens a Foz do Iguaçu, no Paraná, onde acompanhou a construção da maior usina hidrelétrica do mundo na época, nos anos 70, um dos símbolos do “Brasil Grande” do regime militar. Suas reportagens se centravam na saga dos milhares de trabalhadores vindos de todos os cantos do País. Leia mais
CAMPANHA DAS DIRETAS JÁ - Como repórter da Folha de S.Paulo, em 1984, cobriu do começo ao fim a maior campanha popular já vista no nosso País. A mobilização foi um divisor de águas em nossa história política na passagem da ditadura para a democracia. Com as reportagens dos comícios e da cobertura da derrota da Emenda Dante de Oliveira, que restabelecia a eleição direta para presidente da República, publicou o livro Explode um Novo Brasil - Diário da Campanha das Diretas, pela Editora Brasiliense. Leia mais
GARIMPO DE SERRA PELADA - Ainda nos anos 80, foi um dos primeiros repórteres a entrar em Serra Pelada, o maior garimpo a céu aberto do mundo, e depois voltou lá várias vezes, mostrando o apogeu e o declínio desta grande aventura humana em plena selva amazônica. A série de reportagens publicada na Folha de S.Paulo deu origem ao livro Serra Pelada - Uma Ferida de Ouro Aberta na Selva, também publicado pela Brasiliense. Leia mais
A MORTE DE TANCREDO NEVES - Primeiro presidente civil eleito, ainda de forma indireta, no período pós-64, Tancredo Neves não chegou a tomar posse. O repórter acompanhou a sua lenta agonia em hospitais de Brasília, onde foi internado na véspera da posse, e São Paulo, onde morreu. Depois foi a São João Del Rey, onde Tancredo nasceu e foi enterrado. A imagem mostra o grupo de jornalistas que estava na cidade para fazer a cobertura. Leia mais
DESPEDIDA DO PLANALTO - Um momento de muita emoção na carreira do repórter foi em 2004, na sua despedida do cargo de secretário de Imprensa e Divulgação da Presidência da República. Depois de trabalhar em três campanhas presidenciais de Lula, de quem é velho amigo, Kotscho ocupou o cargo nos dois primeiros anos do governo (2003 e 2004). Leia mais

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GOLPE DE 1964 - O repórter Ricardo Kotscho começou no jornalismo em 1964, há 50 anos, trabalhando em jornais de bairro de Santo Amaro. É, portanto, contemporâneo do golpe que deu início à ditadura militar. Nesta imagem, ele aparece numa entrevista coletiva, atrás do general Costa e Silva, segundo presidente da ditadura, durante visita ao Jockey Clube de São Paulo. Trabalhava na época no jornal O Estado de S. Paulo, o Estadão, no qual iniciou sua carreira na grande imprensa. Leia mais
TRAGÉDIA DE CARAGUATATUBA, SÃO PAULO - Com poucas semanas de jornal, sua primeira grande cobertura foi sobre as vítimas da enchente nesta cidade do litoral norte de São Paulo, em que morreram mais de 400 pessoas. As matérias eram escritas numa máquina portátil e enviadas ao jornal por um avião da FAB (Força Aérea Brasileira), que decolava de Ubatuba, a 50 quilômetros de distância do local da tragédia, em que parte da Serra do Mar deslizou sobre a cidade. Leia mais
OBRAS DA USINA HIDRELÉTRICA DE ITAIPU - Foram várias viagens a Foz do Iguaçu, no Paraná, onde acompanhou a construção da maior usina hidrelétrica do mundo na época, nos anos 70, um dos símbolos do “Brasil Grande” do regime militar. Suas reportagens se centravam na saga dos milhares de trabalhadores vindos de todos os cantos do País. Leia mais
CAMPANHA DAS DIRETAS JÁ - Como repórter da Folha de S.Paulo, em 1984, cobriu do começo ao fim a maior campanha popular já vista no nosso País. A mobilização foi um divisor de águas em nossa história política na passagem da ditadura para a democracia. Com as reportagens dos comícios e da cobertura da derrota da Emenda Dante de Oliveira, que restabelecia a eleição direta para presidente da República, publicou o livro Explode um Novo Brasil - Diário da Campanha das Diretas, pela Editora Brasiliense. Leia mais
GARIMPO DE SERRA PELADA - Ainda nos anos 80, foi um dos primeiros repórteres a entrar em Serra Pelada, o maior garimpo a céu aberto do mundo, e depois voltou lá várias vezes, mostrando o apogeu e o declínio desta grande aventura humana em plena selva amazônica. A série de reportagens publicada na Folha de S.Paulo deu origem ao livro Serra Pelada - Uma Ferida de Ouro Aberta na Selva, também publicado pela Brasiliense. Leia mais
A MORTE DE TANCREDO NEVES - Primeiro presidente civil eleito, ainda de forma indireta, no período pós-64, Tancredo Neves não chegou a tomar posse. O repórter acompanhou a sua lenta agonia em hospitais de Brasília, onde foi internado na véspera da posse, e São Paulo, onde morreu. Depois foi a São João Del Rey, onde Tancredo nasceu e foi enterrado. A imagem mostra o grupo de jornalistas que estava na cidade para fazer a cobertura. Leia mais
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