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Governista Moreno e opositor Lasso vão disputar 2º turno em eleição presidencial do Equador

Brasil|

Por Alexandra Valencia

QUITO (Reuters) - O candidato governista à Presidência do Equador, Lenín Moreno, e o opositor Guillermo Lasso vão se enfrentar em um segundo turno no dia 2 de abril, afirmou o presidente do Conselho Nacional Eleitoral, Juan Pablo Pozo, nesta terça-feira.

"Não é possível", disse Pozo, respondendo a pergunta de um jornalista sobre se matematicamente o resultado eleitoral poderia ser alterado.

Com 95,4 por cento dos votos apurados, Moreno, um administrador de 63 anos que sofre de paraplegia, tinha 39,22 por cento dos votos válidos contra 28,34 por cento de Lasso, um ex-banqueiro que disputa a presidência do país pela segunda vez.

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Moreno, ex-vice-presidente do governo de Rafael Correa entre 2007 e 2013, teria que obter 40 por cento dos votos válidos mais uma diferença de 10 pontos percentuais sobre Lasso para conseguir uma vitória no primeiro turno.

O atraso na proclamação dos resultados oficiais finais da eleição gerou incertezas entre os equatorianos e alegações de fraude.

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Na eleição de domingo, cerca de 9,8 milhões de equatorianos foram às urnas para decidir entre a continuidade do modelo socialista instaurado por Correa há uma década ou uma mudança de direção no sentido de uma economia de livre mercado.

Apesar da diferença de mais de 10 pontos percentuais que separa Moreno de Lasso, o resultado é um grande revés para o governo, que, liderado por Correa, alcançou vitórias retumbantes nas urnas desde que assumiu o poder em 2007.

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Moreno, que tem procurado distanciar-se do estilo de confronto de Correa e das acusações de corrupção que envolvem seu governo, parecia resignado sobre a definição da Presidência em um segundo turno, depois de ter previamente celebrado sua "vitória" nos primeiros resultados de boca de urna.

Lasso, acionista do Banco Guayaquil, do qual foi presidente durante quase duas décadas, pediu aos outros seis candidatos de oposição que se unam para enfrentar Moreno.

No entanto, o banqueiro ainda desperta desconfiança em parte da população, que o associa com a crise financeira de 1999, que obrigou milhares de equatorianos a deixar para trás um país atolado em desemprego e inflação.

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