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Governo confirma corte de R$ 10,7 bi no Orçamento com impacto maior para Cidades e Transportes

Salários de servidores, benefícios previdenciários e sociais e o Bolsa Família foram preservados

Brasil|Do R7, com Estadão Conteúdo

Veja os cortes que os ministérios sofrerão no Orçamento do ano que vem
Veja os cortes que os ministérios sofrerão no Orçamento do ano que vem Veja os cortes que os ministérios sofrerão no Orçamento do ano que vem

O governo federal confirmou nesta segunda-feira (30) o corte de R$ 10,7 bilhões do Orçamento em função da crise econômica que atinge o País. Em nota, o Ministério do Planejamento detalhou que o contingenciamento chegará a R$ 11,2 bilhões nas despesas federais, sendo R$ 500 milhões em emendas impositivas e outros R$ 10,7 bilhões de outras programações orçamentárias.

Os ministérios mais impactados pelos cortes foram Cidades (R$ 1,6 bilhão), Transportes (R$ 1,4 bilhão) e Integração Nacional (R$ 1,1 bilhão) — veja a lista completa ao lado.

Segundo nota do Planejamento, "o contingenciamento adicional foi tomado em função do cenário econômico adverso, que resultou em grande frustração de receitas, e da interpretação do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre a conduta a ser adotada enquanto o Congresso Nacional avalia a solicitação de revisão da meta encaminhada pelo Poder Executivo".

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A expectativa do governo é que os parlamentares votem em breve o projeto que altera a meta fiscal deste ano, para que o contingenciamento possa ser revertido e os recursos liberados.

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— O cenário fiscal atual e as possíveis consequências do prolongamento do contingenciamento ora adotado para a prestação de serviços públicos fundamentais elevam ainda mais a importância da conclusão do processo de votação do PLN 5.

Foram preservadas despesas obrigatórias como salários de servidores, benefícios previdenciários e sociais e o pagamento do Bolsa Família. Além disso, estão mantidas as despesas mínimas com saúde e educação, seguro-desemprego e abono salarial.

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Os R$ 10,7 bilhões contingenciados se referem ao total disponível no orçamento para corte. Para cumprir a meta de superávit primário (economia do governo para pagar juros da dívida) atualmente em vigor, que é de R$ 55,3 bilhões, o governo teria que cortar R$ 107,1 bilhões em gastos, mas não tem mais esses recursos no orçamento deste ano, já que grande parte já foi empenhada ou paga.

O novo contingenciamento é uma espécie de "shutdown" na máquina pública, paralisando despesas como investimentos, aluguel, água, luz, transporte, passagens, diárias e gastos com a manutenção dos órgãos.

De acordo com o Planejamento, será feita na tarde de hoje uma reunião com secretários-executivos de todos os ministérios para "minimizar o impacto do contingenciamento adicional sobre a sociedade".

— Essa reunião tem por objetivo orientar os órgãos sobre as medidas operacionais e estabelecer o monitoramento das principais consequências do corte adicional de despesas sobre a prestação de serviços públicos.

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