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Irregularidades na gestão Chalita movimentaram cerca de R$ 68 milhões

Propina e desvio de verbas estão entre as acusações ao ex-secretário de Educação de SP

Brasil|Do R7

Chalita rebateu as acusações e disse que abre mão de seu sigilo bancário
Chalita rebateu as acusações e disse que abre mão de seu sigilo bancário Chalita rebateu as acusações e disse que abre mão de seu sigilo bancário

As denúncias até agora feitas contra o deputado federal Gabriel Chalita (PMDB-SP) — de recebimento de propina, tráfico de influência, desvio de verbas, entre outras — indicam que o político teria movimentado irregularmente cerca de R$ 68 milhões do patrimônio público.

Ex-secretário de Educação do Estado de São Paulo durante o governo de Geraldo Alckmin (PSDB-SP), entre 2003 e 2006, Chalita é alvo de diversas denúncias enquanto chefiava a pasta.

O analista de sistemas Roberto Grobman, que afirma ter trabalhado como assessor informal de Chalita na Secretaria de Educação, diz que viu o político receber em diversas oportunidades malas e caixas com pilhas de notas de dinheiro. Grobman foi levado ao Ministério Público para fazer as denúncias por um assessor da campanha de José Serra (PSDB-SP) à Prefeitura de São Paulo em 2012.

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O delator apontou que Chalita recebeu R$ 50 milhões de empresários do ramo educacional quando era secretário. Junto a essa denúncia, o político ainda é acusado de um rombo de R$ 4 milhões em contrato de fornecimento de antenas parabólicas para programas educacionais.

Chalita também é acusado de ter indicado o educador físico Alexandre Eduardo à FDE (Fundação para o Desenvolvimento da Educação). Ali, ele recebia cerca de R$ 10.000 por mês enquanto era sócio da Editoras Associadas do Brasil. A empresa é apontada como laranja pelo grupo COC para manipular licitações da gestão Geraldo Alckmin (PSDB).

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Na denúncia mais recente, Chalita é acusado de ter comprado R$ 9,1 milhões em softwares de um grupo educacional sem licitação nem análise pedagógica. Em valores corrigidos pela inflação, atualmente o montante chegaria a R$ 14 mi. O grupo que realizou a venda também é acusado de ceder benefícios pessoais ao deputado, como a reforma do apartamento do político, além de deslocamentos pessoais de helicóptero do parlamentar.

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O deputado rebate todas as acusações de Grobman e diz que abre mão de seu sigilo bancário. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, ele questiona a falta de provas do delator.

— Onde é que está esse dinheiro? Se ele viu tantas caixas de dinheiro no meu apartamento, por que não fez fotos?

O ex-secretário declarou, durante as eleições de 2012, ser dono de um patrimônio de R$ 11,5 milhões.

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