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Juros e impostos puxam reprovação do governo, diz pesquisa

Problemas econômicos geram mais insatisfação que Saúde e Segurança, indica CNI/Ibope

Brasil|Carolina Martins, do R7, em Brasília

Áreas com maior reprovação ao governo Dilma Rousseff são os juros e os impostos
Áreas com maior reprovação ao governo Dilma Rousseff são os juros e os impostos Áreas com maior reprovação ao governo Dilma Rousseff são os juros e os impostos

Os problemas econômicos do País são a principal preocupação da sociedade, de acordo com os dados da pesquisa Ibope, divulgados nesta quarta-feira (1ª) pela CNI (Confederação Nacional da Indústria). A taxa de juros e os impostos cobrados no Brasil são as áreas de atuação do governo com maior percentual de reprovação.

Segundo o levantamento, 90% das pessoas entrevistadas desaprovam a gestão do governo na área de impostos. Quando o assunto é taxa de juros, 89% estão insatisfeitos. Os índices de insatisfação são maiores que os registrados em áreas como saúde (85%), e segurança pública (81%), que tradicionalmente são áreas que mais despertam preocupação da sociedade.

Para o gerente-executivo de pesquisa da CNI, Renato da Fonseca, isso explica a baixa popularidade da presidente registrada pelo levantamento feito em março deste ano. Para ele, o fato de a avaliação negativa do governo ter subido de 27% para 64% é explicado pelo impacto financeiro que as famílias estão sentindo no orçamento.

— Em termos de área de atuação, chama atenção o crescimento da insatisfação com impostos. As questões econômicas aparecem mais forte nas áreas de insatisfação com o governo, e todos sabem por que: inflação está alta,o desemprego está começando a aumentar, a crise está aumentando. É normal essa mudança no ranking dos fatores com maior índice de desaprovação.

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A área de atuação do governo que tem maior aprovação é o combate à pobreza. Nesse setor, 33% concordam com as decisões do governo. Meio ambiente e educação, aparecem empatados no segundo lugar do ranking de aprovação e ainda assim com índices considerados baixos: 25% dos entrevistados aprovam as decisões do governo nessas áreas de atuação.

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