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Justiça converte prisão temporária em domiciliar para Cachoeira, Cavendish e outros três acusados

Operação Saqueador investiga desvios de até R$ 370 milhões dos cofres públicos em contratos fictícios

Brasil|Do R7, com Jornal da Record

O empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira
O empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira O empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira

A Justiça Federal no Rio de Janeiro converteu em prisão domiciliar a prisão temporária de cinco suspeitos investigados pela Polícia Federal na Operação Saqueador, deflagrada na quinta-feira (30). Segundo a decisão desta sexta-feira (1º), o doleiro Carlinhos Cachoeira e o empresário Fernando Cavendish, dono da empreiteira Delta, responderão ao processo em casa e terão de usar tornozeleiras eletrônicas.

A medida foi tomada pelo desembargador Antonio Ivan Athié, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), que concedeu um habeas corpus que transformou a prisão em domiciliar.

A decisão vale também para os outros três investigados, já presos pela PF: os empresários Adir Assad, Marcelo Abbud e Cláudio Abreu. A libertação dos três e de Cachoeira pode ocorrer a qualquer momento.

Apesar do mandado de prisão, Cavendish ainda não foi preso porque está de viagem à Europa. Em razão disso, ele é considerado foragido pela PF.

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Em nota, a defesa de Cavendish informou que o empresário irá retornar ao Rio de Janeiro. "A Defesa reitera ainda que, consciente da legalidade dos seus atos, Fernando Cavendish sempre atendeu às solicitações da Autoridade Policial, e assim continuará a fazer no âmbito do Inquérito Policial".

A Operação Saqueador investiga um esquema de desvio de verbas públicas e lavagem de dinheiro no montante de R$ 370 milhões. De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), os principais acusados são o empresário Fernando Cavendish, presidente da empreiteira Delta, e o bicheiro Carlinhos Cachoeira.

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Segundo o MPF, foram rastreados os pagamentos feitos pela Delta a empresas de fachada. Foi verificado ainda aumento dos valores dessas transferências em anos de eleições. Foram feitas transferências, por exemplo, de R$ 80 milhões para uma obra inexistente chamada Transposição do Rio Turvo, no Rio de Janeiro.

As empresas, que só existiam no papel, recebiam o dinheiro, mas não executaram o serviço. De acordo com o MPF, as empresas de Adir Assad e Marcelo Abbud emitiam notas frias não só para a Delta, mas para muitas outras empresas. Segundo as investigações, o esquema também serviu de suporte à corrupção na Petrobras.

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