Kátia Abreu (foto) participa de feira agropecuária no Rio Grande do Sul
Divulgação/Ministério da AgriculturaA ministra da Agricultura, Kátia Abreu (PMDB), despistou sobre a possível absorção do Ministério do Desenvolvimento Agrário pela pasta que ela própria comanda. Nesta sexta-feira (4), em Esteio (RS), a ministra negou que o governo tenha discutido a junção das duas pastas.
— Isso não está em pauta. Absolutamente, [o assunto] nunca foi tratado no governo. Não está em questão esse assunto.
Kátia Abreu participou de solenidade da Expointer 2015, segunda maior feira agropecuária do Brasil, ao lado do governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori (PMDB).
No fim de agosto, o ministro Nelson Barbosa (Planejamento) informou que o governo iria reduzir o número de ministérios de 39 para 29 pastas. A medida, adotada após reunião de coordenação política com a presidente Dilma Rousseff, integra uma reforma da administração pública federal. Os ministérios a serem cortados não foram informados.
Sobre a turbulência política por que passa o governo e a Câmara dos Deputados e o Senado, a ministra destacou "o apoio do Congresso Nacional".
— Se formos contabilizar as outras áreas que não são do Ministério da Agricultura, em todas as votações praticamente as importantes o Congresso votou em favor do governo.
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Mercadante garante corte de ministérios
Verba para a Agricultura
Apesar do plano de ajuste fiscal do governo, a ministra descartou corte de verbas para a agricultura em 2015. No entanto, pediu a ajuda dos bancos para financiar os produtores brasileiros.
— Não... Corte de verbas? Não existe essa palavra. Nós estamos pedindo e solicitando [ajuda] aos bancos, porque o mais difícil o governo fez num ano de ajuste fiscal que foi aumentar o crédito agrícola em 20%. O que aconteceu no ano passado é que nós não estávamos em ajuste fiscal e aumentamos o Plano Safra em 14%. Então, agora, aumentamos em 20% e será possível que neste momento os bancos vão nos negar o apoio que sempre nos deram? O que está acontecendo?
Kátia Abreu reconheceu que "em época de crise, os bancos apertarm o cerco e as exigências ficam ainda maior".
— Mas nossos produtores são clientes tradicionais para quem não há esse procedimento. O Banco do Brasil, na área de custeio, está indo muito bem porque nos últimos dois meses fizemos o acompanhamento quase que diário. No semestre, estamos com tendência boa para dar vazão maior aos financiamentos.
*O jornalista viajou a convite da Volkswagen