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Morre ex-ministro Márcio Thomaz Bastos

O advogado criminalista estava internado em São Paulo desde o dia 13 de novembro

Brasil|Do R7, com Agência Record e Agência Brasil

Thomaz Bastos estava internado no Sírio-Libanês desde o dia 18 de novembro
Thomaz Bastos estava internado no Sírio-Libanês desde o dia 18 de novembro Thomaz Bastos estava internado no Sírio-Libanês desde o dia 18 de novembro

O advogado e ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos morreu na manhã desta quinta-feira (20), em São Paulo, aos 79 anos. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do Hospital Sírio-Libanês, onde Thomaz Bastos estava internado para tratamento de descompensação de fibrose pulmonar desde a última terça-feira (13).

Em 2007, Thomaz Bastos já havia tratado um câncer no pulmão. O Sírio-Libanês informou, em nota, que a morte do ex-ministro ocorreu "em decorrência de complicações pulmonares".

Bastos foi ministro da Justiça entre 2003 e 2007 durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nos últimos meses, defendia as empreiteiras Camargo Corrêa e a Odebrecht no caso da operação Lava Jato.

No julgamento do mensalão, Bastos defendeu ex-dirigentes do Banco Rural e defendeu o bicheiro Carlinhos Cachoeira na época da CPI que investigava as ações do contraventor.

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Trajetória

Natural de Cruzeiro, no interior paulista, Bastos formou-se em direito pela USP (Universidade de São Paulo) em 1958, tendo atuado no ramo do direito criminal. O ex-ministro foi vereador pelo PSP (Partido Social Progressista) na sua cidade natal de 1964 a 1969. Foi representante das entidades de classe dos advogados, presidindo a seccional paulista da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) entre 1983 e 1985.

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Entre ações dele quando esteve à frente da pasta, destacam-se a aprovação do Estatuto do Desarmamento, em 2003 e a aprovação da Emenda Constitucional n° 45, conhecida como a Reforma do Poder Judiciário, em 2004.

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Bastos atuou durante os trabalhos da Assembleia Nacional Constituinte, como presidente do Conselho Federal da OAB. Em 1990, após derrota de Lula nas eleições presidenciais, aproximou-se do PT (Partido dos Trabalhadores). Ele também foi um dos redatores do pedido de impeachment do então presidente Fernando Collor (1990-1992). Em 1996, fundou o IDDD (Instituto de Defesa do Direito de Defesa), que é uma organização da sociedade civil.

Thomaz Bastos atuou em diversos casos emblemáticos como na acusação dos assassinos do ativista ambiental Chico Mendes, morto em 1988. Também teve atuação nos julgamentos do jornalista Pimenta Neves, assassino confesso da namorada, Sandra Gomide, em 2000, e na defesa do médico Roger Abdelmassih, condenado a 278 anos de prisão por 48 ataques sexuais a 37 vítimas.

Thomaz Bastos foi ministro da Justiça do Brasil durante o primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva e durante três meses do segundo, entre os anos de 2003 e 2007.

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