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Nobel da Paz vai a Brasília prestar solidariedade a Dilma contra fim de seu mandato

Adolfo Pérez Esquivel disse que o processo de impeachment é um "golpe de estado"

Brasil|Da Agência Brasil, com R7

A presidente Dilma Rousseff recebeu, no Palácio do Planalto, a solidariedade do Nobel da Paz Adolfo Pérez Esquivel
A presidente Dilma Rousseff recebeu, no Palácio do Planalto, a solidariedade do Nobel da Paz Adolfo Pérez Esquivel A presidente Dilma Rousseff recebeu, no Palácio do Planalto, a solidariedade do Nobel da Paz Adolfo Pérez Esquivel

A presidente Dilma Rousseff recebeu nesta quinta-feira (28) o apoio do ganhador do Prêmio Nobel da Paz de 1980, o argentino Adolfo Pérez Esquivel, contra o processo de impeachment que tramita no Senado. Ele adotou a linha de defesa adotada pela presidente, que afirma que o impeachment contra ela é "injusto" e, em razão disso, seria um "golpe de estado".

“Está muito claro que o que se está preparando aqui é um golpe de estado encoberto, o que nós chamamos de um golpe brando”, afirmou Esquivel, após o encontro no Palácio do Planalto.

Ele comparou o processo de impeachment de Dilma ao que ocorreu em Honduras e no Paraguai com as destituições dos presidentes Manuel Zelaya, em 2009, e Fernando Lugo, em 2012.

— Agora, a mesma metodologia, que não necessita das Forças Armadas, está sendo utilizada aqui no Brasil. A metodologia é a mesma, não há variação com o golpe de estado nesses países. Países que querem mudar as coisas com políticas sociais são alvo dessa política de tratar de interromper o processo democrático.

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Solidário com Dilma

O Nobel da Paz disse que veio prestar “solidariedade e apoio para que não se interrompa o processo constitucional de Brasil porque isso seria um dano não apenas para o povo brasileiro como para toda a América Latina”. 

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— Seria um retrocesso muito grave para o continente. Sou um sobrevivente da época da ditadura [militar na Argentina]. Nos custou muito fortalecer as instituições democráticas. Aqui se está atacando as instituições democráticas.

Segundo o argentino, um eventual governo de Michel Temer poderia ser questionado no Mercosul e na União de Nações Sul-Americanas (Unasul), que poderiam não reconhecer uma administração que surja de um “golpe de estado.”

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