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OAB pede que Cármen Lúcia decida já sobre homologação da delação da Odebrecht

Lamachia afirma que interrupção da Lava Jato seria "grande desserviço público"

Brasil|

Presidente nacional da OAB afirma que interromper os trabalhos da Lava Jato é "um grande desserviço público"
Presidente nacional da OAB afirma que interromper os trabalhos da Lava Jato é "um grande desserviço público" Presidente nacional da OAB afirma que interromper os trabalhos da Lava Jato é "um grande desserviço público"

O presidente nacional da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Claudio Lamachia, afirmou neste domingo (22) que a sociedade brasileira "exige definição imediata" sobre os rumos da Operação Lava Jato e disse que a presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministra Cármen Lúcia, deve decidir imediatamente sobre a homologação das delações de executivos e ex-executivos da Odebrecht.

— Não é cabível que, em situações excepcionais como esta, se aguarde o fim do recesso para que tal providência seja tomada. Nesses termos, é fundamental para o país que a ministra Cármen Lúcia, desde já, decida sobre a homologação ou não das delações. Não há tempo a perder. É o que a sociedade brasileira espera. 

O presidente nacional da OAB ressaltou que Teori estava ciente da urgência de continuar o processo e, por isso, a escolha do ministro que o substituirá não pode demorar. 

— O país não pode caminhar em meio a dúvidas e suspeições suscitadas pela indefinição decorrente do trágico falecimento do ministro Teori Zavascki. Ele próprio estava ciente dessa urgência, que o levou a organizar uma força-tarefa para dar continuidade aos trabalhos no recesso. 

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Auxiliares

Na avaliação de Lamachia, uma eventual interrupção dos trabalhos representa um "grave desserviço público", além de desmerecer a memória de Teori.

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— É necessário ainda que se aproveitem o conhecimento e a memória histórica dos juízes federais que o auxiliaram durante o já longo trâmite desse processo. São magistrados qualificados, com profundo domínio do caso. Esse conhecimento não pode de modo algum ser desperdiçado, não apenas em nome da lógica e do bom senso, mas sobretudo em nome dos mais elementares fundamentos éticos da Justiça. 

O presidente Michel Temer disse neste sábado (21) que só vai indicar o substituto para a vaga de Teori no STF depois de Cármen decidir quem será o novo relator da Operação Lava Jato na Corte. O Planalto não quer a definição do nome do novo ministro interfira no processo interno do STF de escolher o futuro relator da Lava Jato. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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