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Palocci diz em delação que Mantega vendeu informações para bancos no governo do PT, segundo jornal

Ex-ministro acusou o sucessor de favorecer setor financeiro em troca de apoio

Brasil|Do R7

Preso desde setembro de 2016, Palocci acusa Mantega
Preso desde setembro de 2016, Palocci acusa Mantega Preso desde setembro de 2016, Palocci acusa Mantega

A aguardada delação premiada do ex-ministro Antonio Palocci promete expor ainda mais as artimanhas do governo petista para se manter no poder. Para conseguir uma prisão domiciliar para a pena de 12 anos por corrupção e lavagem de dinheiro, o ex-ministro Palocci está negociando com a Justiça um acordo onde deve declarar que o seu sucessor na pasta, Guido Mantega (ex-ministro de Lula e de Dilma), montou uma espécie de central de vendas de informações para o setor financeiro durante os governos petistas em troca de apoio, segundo o jornal Folha de S.Paulo.

Segundo a delação negociada por Palocci, as negociatas de Guido Mantega aconteciam na sede do Ministério da Fazenda, na avenida Paulista, em São Paulo, às sextas-feiras.

Mantega antecipava informações sobre medidas provisórias e alterações nas taxas de juros, assim os bancos poderiam se antecipar e se preteger contra ações que afetariam o setor.

Os advogados de Mantega, porém, disseram que o ex-ministro viu como "estranheza" as supostas denúncias que Palocci poderá fazer contra ele. 

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Palocci está preso desde setembro de 2016 e a deleação ainda não foi assinada, por isso, ainda pode haver mudanças no conteúdo do texto. O procuradores querem que o ex-ministro Palocci confirme também as acusações contra Lula feitas nas delações dos executivos da Odebrecht.

Outro ponto que Palocci pode esclarecer na delação é o suposto benefício financeiro obtido por Lula com a criação da Sete Brasil, em 2010.

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