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Palocci: ex-ministro do STJ recebeu R$ 5 mi de propina de empreiteira

Dinheiro teria sido pago por empreiteira Camargo Corrêa

Brasil|Do R7

Acordo visava barrar operação Castelo de Areia
Acordo visava barrar operação Castelo de Areia Acordo visava barrar operação Castelo de Areia

O ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci afirmou, em delação premiada, que o ex-presidente do STJ (Supremo Tribunal de Justiça) Cesar Asfor Rocha recebeu suborno da construtora Camargo Corrêa. Rocha teria recebido R$ 5 milhões com objetivo de barrar a Operação Castelo de Areia da Polícia Federal. As informações foram divulgadas pelo jornal Folha de S.Paulo.

A Operação Castelo de Areia, deflagrada pela PF (Polícia Federal) em 2009, investigava suspostos crimes financeiros e lavagem de dinheiro no grupo Camargo Corrêa. Posteriormente, a operação também teve como alvos outros políticos e empreiteiras.

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Palocci afirmou que o advogado Márcio Thomaz Bastos, morto em 2014, teria comandado o acerto com Rocha sobre a propina. O acordo entre eles previa parar a operação da PF e a promessa de apoio para que Bastos fosse indicado a uma vaga no STF (Supremo Tribunal Federal). O dinheiro foi depositado para Rocha em uma conta no exterior.

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A empreiteira e a família de Bastos negam envolvimento no caso.

A assessoria de imprensa de Cesar Asfor Rocha enviou uma nota R7 às 17h44 deste sábado (26) em que afirma que 

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"A notícia divulgada neste sábado (26/8) a respeito do ex-presidente do Superior Tribunal de Justiça Cesar Asfor Rocha baseia-se em falsidades. Não é verdade que o trancamento do processo citado (“operação castelo de areia”) tenha sido inédito e único, como afirma a Folha de S.Paulo. Toda a jurisprudência do STJ e do STF, antiga e atual, determina a nulidade de processos baseados exclusivamente em denúncia anônima. Denúncia anônima respalda investigação, mas não legitima interceptações. Foi por essa razão que a decisão liminar foi mantida e ratificada pela Sexta Turma do STJ e pela Primeira Turma do STF, por unanimidade. Asfor Rocha nunca integrou os colegiados citados e jamais fez parte de turmas criminais.

Cabe notar que a “Folha” e outros veículos de comunicação já noticiaram que a pretensa delação do ex-ministro da Fazenda está há meses emperrada na Procuradoria Geral da República por um motivo singular: Antonio Palocci, segundo relatos atribuídos a procuradores da República, conta fofocas e não apresenta provas nem indícios. Os autores dessa mesma aleivosia contra Asfor Rocha há tempos tentam transformá-la em notícia. É de lamentar que a “Folha” tenha dado guarida a tal perfídia apenas com base na palavra de um preso sob pressão para delatar."

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