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Para acelerar impeachment, acusação adiantará alegações e reduzirá testemunhas

Objetivo é permitir que haja respaldo legal para que o julgamento se inicie em 25 de agosto

Brasil|

Miguel Reale Jr. discursa na sessão do Senado
Miguel Reale Jr. discursa na sessão do Senado Miguel Reale Jr. discursa na sessão do Senado

Os autores do processo de impeachment têm trabalhado em conjunto com a base aliada do presidente em exercício Michel Temer para fazer correr o julgamento. Assim como já fez anteriormente, a acusação irá adiantar a entrega de suas alegações e também reduzirá a quantidade de testemunhas no julgamento final da presidente afastada Dilma Rousseff.

De acordo com a lei, a acusação tem até 48 horas para apresentar o chamado libelo acusatório, uma peça final com alegações e também a indicação de testemunhas para serem ouvidas durante o julgamento final de Dilma. Entretanto, o jurista Miguel Reale Jr. afirmou que irá entregar o libelo da acusação nessa quarta-feira (10), às 13h.

O objetivo é permitir que haja respaldo legal para que o julgamento se inicie em 25 de agosto, como deseja a base aliada de Temer. Com a antecipação da entrega do libelo, o próprio ministro do Supremo, Ricardo Lewandowski, instância máxima do processo de impeachment, já concorda com a antecipação do processo, vez que não haveria prejuízo legal.

Testemunhas

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Ainda com o objetivo de acelerar o processo, a acusação também irá abrir mão de três das seis testemunhas a que tem direito no processo. Segundo Reale, as testemunhas da acusação serão escolhidas entre pessoas que já colaboraram com depoimentos na Comissão Especial do Impeachment.

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