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PF apreende joias com pessoas ligadas à mulher de Cabral

Ex-primeira-dama Adriana Anselmo teria comprado ao menos 149 peças em lojas de luxo

Brasil|Do R7

Joias apreendidas em endereços de pessoas ligadas a Adriana no RJ
Joias apreendidas em endereços de pessoas ligadas a Adriana no RJ Joias apreendidas em endereços de pessoas ligadas a Adriana no RJ

A PF (Polícia Federal) apreendeu nesta sexta-feira (23) cerca de 10 joias que podem pertencer à ex-primeira-dama do Estado do Rio de Janeiro Adriana Anselmo, mulher do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB).

Os agentes federais encontraram as joias durante o cumprimento de dois mandados de busca e apreensão, em Ipanema e no Jardim Botânico, áreas nobres da capital flumiense, em residências de pessoas ligadas ao casal.

A operação é um desdobramento da Operação Calicute, deflagrada pela PF em novembro de 2016. Após ser presa e ficar atrás das grades em Bangu, Adriana Anselmo está em prisão domiciliar e aguarda o julgamento em liberdade.

O primeiro alvo foi a casa da ex-governanta de Adriana Ancelmo, no Jardim Botânico, onde estariam guardadas boa parte das joias. Depois, os agentes estiveram na casa da irmã da ex-primeira dama, Nusia Ancelmo Mansur, em Ipanema.

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Os agentes tentam reaver 149 peças de um total de 189 que teriam sido compradas como forma de levar dinheiro oriundo de corrupção. No total, são R$ 11 milhões em acessórios pagos em espécie. Só um dos brincos custava R$ 1,8 milhão.

Ligações com o TCE-RJ

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A irmã de Adriana Ancelmo, Nusia, era servidora do TCE-RJ (Tribunal de Contas do Estado) até dezembro de 2016, quando pediu exoneração. Ela trabalhava no gabinete do conselheiro Aloysio Neves Guedes, presidente do TCE, e teria pedido para sair do órgão seis dias após o tribunal desligar de seu quadro de funcionários Fanny Regina da Silva Maia, sua tia.

Neste ano, a Polícia Federal deflagrou a operação Quinto do Ouro, que investigava irregularidades na aprovação de contas do Governo do Estado pelo tribunal. Seis conselheiros foram presos, incluindo Aloysio, acusados de participarem de um esquema de corrupção comandado por Cabral.

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