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PF indicia 16 investigados na primeira fase da Operação Calicute

Cabral foi um dos presos, sob acusação de comandar esquema de corrupção em obras públicas

Brasil|Do R7

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Cabral foi preso sob acusação de comandar um esquema de corrupção em obras públicas quando era governador do Rio de Janeiro
Cabral foi preso sob acusação de comandar um esquema de corrupção em obras públicas quando era governador do Rio de Janeiro

A Polícia Federal informou nesta sexta-feira (2) que encerrou em 30 de novembro o inquérito relativo à primeira fase da Operação Calicute. Dezesseis pessoas foram indiciadas por crimes que vão de corrupção passiva e ativa, organização criminosa a lavagem de dinheiro.

Entre os indiciados está o ex-governador Sérgio Cabral. Segundo a agência de notícias Reuters, uma fonte com conhecimento das investigações, informou que a mulher de Cabral, Adriana Ancelmo, também foi indiciada.


A PF anunciou ainda que serão instaurados outros inquéritos policiais para aprofundamento de novas vertentes da investigação. Entre os crimes que poderão ser investigados mais adiante, está a concessão de incentivos fiscais pelo Estado do Rio a empresas privadas, como joalherias, e sonegação fiscal.

O relatório da PF deverá agora ser encaminhado ao Ministério Público a quem cabe decidir se apresenta ou não denúncia contra os acusados à Justiça.


Sérgio Cabral, preso sob acusação de comandar um esquema de corrupção em obras públicas durante seu governo (janeiro de 2007 a abril de 2014), continua no cárcere, em Bangu 8. Outros nove acusados, entre eles ex-secretários de Estado, também estão na prisão.

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A ex-primeira dama do Estado Adriana Ancelmo é investigada. O casal é acusado de ter comprado cerca de R$ 6 milhões em joias, em suposta operação de lavagem de dinheiro que teria sido pago por empreiteiras. Em depoimento à PF, Cabral negou os crimes. A Operação Calicute foi desencadeada em 17 de novembro.

Na ocasião, tiveram a prisão decretada, além de Cabral, Wilson Carlos Cordeiro da Silva Carvalho (ex-secretário de Governo), Hudson Braga (ex-secretário de Obras), Carlos Emanuel de Carvalho Miranda (sócio de Cabral na empresa SCF Comunicação e apontado como recebedor de dinheiro sujo), Luiz Carlos Bezerra (ex-assessor da Presidência da Alerj), José Orlando Rabelo, Wagner Jordão Garcia (ex-assessor do governador), Luiz Paulo Reis, Paulo Fernando Magalhães Pinto Gonçalves (ex-assessor d e Cabral e acusado de ser seu "laranja") e Alex Sardinha da Veiga. Adriana Ancelmo foi uma das conduzidas coercitivamente.

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