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PMDB do Rio decide romper com governo Dilma

Peemedebistas do Rio são considerados estratégicos para o jogo do impeachment

Brasil|Do R7

Considerado o diretório mais fiel à Dilma Rousseff, o PMDB do Rio de Janeiro decidiu romper com a presidente. A maioria dos integrantes da legenda fluminense deve votar pelo desembarque do governo. A posição oficial da legenda no Rio será revelada na segunda-feira (28). A bancada do PMDB fluminense conta com 12 deputados na Câmara.

A decisão acontece às vésperas de reunião do diretório nacional do PMDB, prevista para a próxima terça-feira (29), quando deve ser oficializado o rompimento do partido com a presidente. Os peemedebistas fluminenses sempre foram considerados estratégicos para o jogo do impeachment no Congresso.

O vice-presidente do partido, Michel Temer, esteve nesta semana no Rio de Janeiro e, acompanhado de Jorge Picciani, presidente da Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro), visitou o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, internado para tratamento de um linfoma não-Hodgkin ALK positivo, um tipo de câncer que atinge o sistema linfático.

A oferta de cargos no governo para dividir a base aliada no Congresso obrigou Temer a cancelar, nesta quinta-feira (24), sua viagem a Portugal. Envolvido diretamente nos bastidores da articulação, ele quer garantir uma vitória expressiva na reunião do diretório nacional do PMDB. E o Planalto deu mostras que usará o poder que ainda tem para atrapalhar os planos de Temer. A edição do Diário Oficial de ontem trouxe a demissão do presidente da Fundação Nacional de Saúde, Antonio Henrique Pires, que é ligado ao grupo do vice-presidente.

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A troca indica que o Planalto resolveu abrir mão de negociar com os partidos para atender diretamente às demandas dos deputados, provocando uma série de divisões em todas as bancadas. O foco do governo é o universo de 172 votos, número mínimo necessário para impedir o impeachment.

Gratidão em grampo com Lula

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No começo deste mês, na ocasião em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi conduzido coercitivamente para depoimento à Polícia Federal em São Paulo, o prefeito Eduardo Paes (PMDB) manifestou solidariedade a Lula em telefonema revelado no dia 16 deste mês por decisão do juiz Sérgio Moro. Por diversas vezes na ligação, Paes demonstra sua "gratidão" e sua "admiração" por Lula, que agradece as palavras do peemedebista.

— Aqui o senhor tem um soldado.

A reportagem da Record Rio procurou a assessoria do prefeito para que ele comentasse a decisão do PMDB do Rio de retirar o apoio ao governo petista, mas sua assessoria informou que ele não vai se manifestar.

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