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Presidente do PT diz que Temer não participará de "golpismo"

Segundo Rui Falcão, vice-presidente já disse que impeachment não tem qualquer lastro jurídico

Brasil|Do R7

Rui Falcão disse que defesa da democracia está em jogo
Rui Falcão disse que defesa da democracia está em jogo Rui Falcão disse que defesa da democracia está em jogo

O presidente do PT, Rui Falcão, disse nesta quinta-feira (3) que o vice-presidente da República, Michel Temer, não participará "de nenhum tipo de golpismo", depois que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), acatou pedido de abertura de um processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.

— O vice-presidente Michel Temer, eu soube, já disse que esse processo de impeachment não tem qualquer lastro jurídico e eu tenho segurança no que ele diz porque é um constitucionalista de renome, não participará de nenhum tipo de golpismo, nenhuma tratativa para conspirar contra um governo do qual ele participa.

Em entrevista coletiva na sede do partido em São Paulo, Falcão disse que no momento não está em jogo gostar ou não do governo ou de Dilma, mas, sim, defender a democracia.

— Mas em um processo espúrio, provocado por alguém acuado pelas denúncias de corrupção, resolveu sem qualquer lastro jurídico, sem qualquer base legal, tentar abreviar um mandato da presidenta, isso é muito ruim para o País.

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Como será o processo de impeachment?

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Cunha anunciou a aceitação do pedido de abertura de processo de impeachment contra Dilma horas depois de os três petistas com assento no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados decidirem votar pelo andamento de um processo que busca a cassação do presidente da Casa.

Na representação contra Cunha no Conselho de Ética, ele é acusado de mentir em depoimento à CPI da Petrobras por ter afirmado que não tinha contas bancárias no exterior. Documentos dos ministérios públicos do Brasil e da Suíça apontaram a existência de contas em nome do presidente da Câmara e de familiares no país europeu.

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Cunha também é alvo de inquérito no Supremo Tribunal Federal por contas na Suíça e de uma denúncia feita pela Procuradoria-Geral da República que o acusa de ter recebido US$ 5 milhões de propina do esquema de corrupção na Petrobras.

Ele nega ter cometido quaisquer irregularidades.

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