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Presidente do TST defende flexibilização da CLT para superação da crise

Gandra enfatizou a importância das negociações coletivas entre trabalhadores e empregadores

Brasil|

Ministro Gandra disse que a flexibilização da CLT é importante para a superação da crise econômica no Brasil
Ministro Gandra disse que a flexibilização da CLT é importante para a superação da crise econômica no Brasil Ministro Gandra disse que a flexibilização da CLT é importante para a superação da crise econômica no Brasil

O presidente do TST (Tribunal Superior do Trabalho), ministro Ives Gandra da Silva Martins Filho, defendeu nesta quinta-feira (25) a flexibilização das leis trabalhistas como forma de superação da crise econômica no País. Ele ressaltou a importância da prevalência das negociações coletivas entre trabalhadores e empregadores de modo a se preservar empregos e direitos trabalhistas.

Gandra afirmou, durante a abertura do seminário que comemora os 75 anos da Justiça do Trabalho no Brasil, realizado até esta sexta-feira (26), na Fundação Getulio Vargas, no Rio, que é preciso chegar a um ponto de equilíbrio. 

— Espero que possa haver uma atualização da legislação atual, de tal forma que possamos chegar a um ponto de equilíbrio, porque senão não vamos sair da crise. 

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Além disso, o ministro explicou que há pontos da CLT que podem ser alterados para dar mais segurança para as empresas e os trabalhadores. 

— Temos que prestigiar a negociação coletiva e conseguir um marco regulatório para a terceirização. Alguns pontos da CLT em que se possa fazer alteração podem dar mais segurança às empresas e emprego para os trabalhadores.

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Gandra citou o intervalo intrajornada como um ponto que deve ser debatido entre empregado e empregador, sem interferência do Estado.

O ministro afirmou ainda que a Justiça do Trabalho não está preparada para absorver as ações decorrentes de demissões motivadas pela crise, uma vez que vem sofrendo cortes orçamentários.

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Segundo ele, as reclamações foram superiores aos níveis normais. 

— Este ano recebemos 3 milhões de reclamatórias, quando o normal são dois milhões. Se continuarem os cortes, a Justiça do Trabalho vai fechar as portas. 

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