Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Notícias R7 – Brasil, mundo, saúde, política, empregos e mais

Projeto quer que audiência só seja feita com autorização de vítima de violência doméstica

Proposta altera a Lei Maria da Penha e é de autoria da CPMI da Violência Contra a Mulher

Brasil|Da Agência Câmara

Proposta muda Lei Maria da Penha
Proposta muda Lei Maria da Penha

Projeto de lei determina que nos casos de agressão doméstica contra mulher, o juiz não poderá determinar, sem autorização da vítima, a realização de audiência para definir a instauração de ação penal contra o agressor.

A proposta, que altera a Lei Maria da Penha, é de autoria da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) da Violência Contra a Mulher no Brasil.

Atualmente, a lei estabelece que para alguns tipos de crimes, como ameaça e estupro, a ação penal só é instalada se a vítima fizer queixa à polícia.

Relator quer que prefeito não possa ser eleito por quatro anos se qualidade de ensino piorar


Leia mais notícias de Brasil

A queixa dá origem ao inquérito policial, que resulta na ação penal. Caso não queira denunciar o responsável pelo crime, a mulher renuncia ao seu direito em audiência realizada perante um juiz.


O problema, segundo a CPMI, é que os juízes têm convocado audiências para definir se a mulher renuncia ou não ao direito mesmo quando elas já fizeram uma representação na polícia.

Segundo os integrantes da comissão, esta representação já é suficiente para a instauração dos procedimentos penais, não havendo necessidade de confirmação perante o juiz.


Na avaliação da comissão, exigir que a vítima confirme uma segunda vez a intenção de processar o agressor, depois de ter feito queixa à polícia, “vulnera desnecessariamente a mulher”.

Com a mudança proposta pela comissão, o juiz só poderá marcar uma audiência se houver a concordância da vítima.

A CPMI da Violência Contra a Mulher finalizou os trabalhos em julho, após 18 meses de debates em todo o País.

O relatório final traz 73 recomendações ao Executivo e ao sistema de justiça para solucionar os atuais obstáculos para o efetivo cumprimento da Lei Maria da Penha.

O projeto tramita em regime especial e será analisado somente pelo Plenário da Câmara. Se aprovado, segue para o Senado.

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.