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Projeto quer que audiência só seja feita com autorização de vítima de violência doméstica

Proposta altera a Lei Maria da Penha e é de autoria da CPMI da Violência Contra a Mulher

Brasil|Da Agência Câmara

Proposta muda Lei Maria da Penha
Proposta muda Lei Maria da Penha Proposta muda Lei Maria da Penha

Projeto de lei determina que nos casos de agressão doméstica contra mulher, o juiz não poderá determinar, sem autorização da vítima, a realização de audiência para definir a instauração de ação penal contra o agressor.

A proposta, que altera a Lei Maria da Penha, é de autoria da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) da Violência Contra a Mulher no Brasil.

Atualmente, a lei estabelece que para alguns tipos de crimes, como ameaça e estupro, a ação penal só é instalada se a vítima fizer queixa à polícia.

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A queixa dá origem ao inquérito policial, que resulta na ação penal. Caso não queira denunciar o responsável pelo crime, a mulher renuncia ao seu direito em audiência realizada perante um juiz.

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O problema, segundo a CPMI, é que os juízes têm convocado audiências para definir se a mulher renuncia ou não ao direito mesmo quando elas já fizeram uma representação na polícia.

Segundo os integrantes da comissão, esta representação já é suficiente para a instauração dos procedimentos penais, não havendo necessidade de confirmação perante o juiz.

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Na avaliação da comissão, exigir que a vítima confirme uma segunda vez a intenção de processar o agressor, depois de ter feito queixa à polícia, “vulnera desnecessariamente a mulher”.

Com a mudança proposta pela comissão, o juiz só poderá marcar uma audiência se houver a concordância da vítima.

A CPMI da Violência Contra a Mulher finalizou os trabalhos em julho, após 18 meses de debates em todo o País.

O relatório final traz 73 recomendações ao Executivo e ao sistema de justiça para solucionar os atuais obstáculos para o efetivo cumprimento da Lei Maria da Penha.

O projeto tramita em regime especial e será analisado somente pelo Plenário da Câmara. Se aprovado, segue para o Senado.

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