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Risco de racionamento de energia é seis vezes menor que em 2001, segundo ministério

Não há necessidade de medida adicional para garantir fornecimento, diz secretário-executivo

Brasil|Da Agência Brasil

Zimmermann: não há necessidade de medida para fornecimento
Zimmermann: não há necessidade de medida para fornecimento Zimmermann: não há necessidade de medida para fornecimento

O risco de racionamento de energia elétrica no Brasil é seis vezes menor do que em 2001, afirmou hoje (6) o secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann.

Representando o ministério no Encontro Nacional dos Agentes do Setor Elétrico, que começou hoje (6) no Rio, Zimmermann afirmou que não há necessidade de medida adicional para garantir o fornecimento diante dos baixos níveis dos reservatórios.

— O sistema na época estava desequilibrado. Hoje, ele é equilibrado e qualquer um pode observar [na comparação da série histórica] que os riscos chegavam a ser seis vezes maiores do que são agora.

O ministro acrescentou que amanhã, na reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, serão divulgados mais detalhes sobre os riscos de déficit no sistema elétrico, após o fim do período chuvoso.

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Zimmermann antecipou que o risco de déficit na série histórica em maio deste ano está em 3,7%, enquanto em 2001 a possibilidade chegou a 24,7%. Na série sintética, o risco está em 6,7%, enquanto em 2001 os dados indicavam 18,7%.

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No Nordeste, onde o risco em maio de 2001 chegou a 44,4% na série histórica, o valor atual é zero. Na série sintética, a diferença é semelhante, de 44% para 1,9%.

Para 2015, Zimmermann afirma que também não há necessidade de medidas diferentes: "pelos dados de maio, também não está caracterizada nenhuma situação além do alerta atual".

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O presidente da EPE (Empresa de Pesquisa Energética), Maurício Tolmasquim, fez uma avaliação parecida com a de Zimmermann, ao mencionar que o aumento da capacidade instalada e a diversificação da matriz energética contribuem para o menor risco, apesar da situação climática semelhante.

— Temos uma situação estrutural totalmente distinta de 2001.

O presidente da EPE destacou ainda a capacidade das linhas de transmissão, que dobrou: "Em 2001, sobrou energia no Sul, mas não havia capacidade de transmiti-la para o Sudeste. Aumentou-se enormemente a capacidade de intercâmbio entre as regiões".

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