Se cumprir promessa, Temer deverá afastar Padilha e Moreira Franco
Em fevereiro, Temer disse que afastaria ministros denunciados na Lava Jato
Brasil|Do R7

Os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria Geral da Presidência) poderão ser afastados, temporariamente, de seus cargos após a denúncia apresentada contra eles pelo MPF (Ministério Público Federal).
O afastamento, no entanto, deverá ocorrer apenas se o presidente Michel Temer, que também foi denunciado, cumprir uma promessa feita por ele no mês de fevereiro.
MPF: "quadrilhão do PMDB" recebeu ao menos R$ 587 mi em propina
Na ocasião, o presidente negou uma tentativa de blindar as investigações de Operação Lava Jato e afirmou que ministros denunciados no âmbito da operação seriam afastados provisoriamente dos cargos e ministros que se tornem réus afastados definitivamente.
— O ministro que estiver denunciado será afastado provisoriamente, então depois se acolhida a denúncia e aí sim a pessoa, no caso o ministro, se transformar em réu, o afastamento é definitivo.
A fala de Temer foi feita em resposta às críticas que recebeu pela nomeação do próprio Moreira Franco, que foi citado em delações no âmbito da Lava Jato.
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentou nesta quinta-feira (14) uma nova denúncia contra o presidente Michel Temer (PMDB), ao STF (Supremo Tribunal Federal), sob acusação de organização criminosa e obstrução de justiça. Além do peem...
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentou nesta quinta-feira (14) uma nova denúncia contra o presidente Michel Temer (PMDB), ao STF (Supremo Tribunal Federal), sob acusação de organização criminosa e obstrução de justiça. Além do peemedebista, outras oito pessoas também são alvo da acusação. Na denúncia desta quinta, todos os nove são acusados de organização criminosa. No entanto, apenas três deles são suspeitos de obstrução de justiça: Temer, Joesley e Ricardo. Confira na galeria quem é quem na nova denúncia!





![Henrique Alves (PMDB-RN):
Ex-deputado federal e ex-presidente da Câmara dos Deputados, está preso em Natal (RN). Diálogos entre Henrique Alves e Eduardo Cunha apontam que o grupo "tinha ingerência também sobre o INSS". Segundo a acusação, "Operações Estruturadas do Grupo Odebrecht, confirmam as afirmações
do executivo da Odebrecht Márcio Faria da Silva quanto
aos pagamentos de propina no exterior no montante de US$ 20,8
milhões, destinados a políticos do 'PMDB da Câmara dos Deputados' [Michel Temer, Eduardo Cunha e Henrique Alves],
nos anos de 2010, 2011 e 2012](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/6SPV56YALZP77PBODFPDUFP6YE.jpg?auth=8c708989b0416b8c623ab512384e78c1b9b703e44c53d15628b68ebc2ee6e5b1&width=780&height=390)




