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Sob vaias, governador do RS pede união para superar crise no Estado

José Ivo Sartori enfrentou manifestação e precisou gritar em discurso em feira agropecuária

Brasil|Raphael Hakime, do R7, em Esteio (RS)*

Sartori enfrenta crise no RS desde que assumiu o cargo, em janeiro
Sartori enfrenta crise no RS desde que assumiu o cargo, em janeiro Sartori enfrenta crise no RS desde que assumiu o cargo, em janeiro

O governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori (PMDB), pediu união entre os servidores estaduais, entidades do Estado e o governo gaúcho, nesta sexta-feira (4), para superar a grave financeira por que o Estado passa em 2015 — incluindo o atraso e parcelamento de salários dos funcionários públicos.

Sartori precisou gritar no microfone, durante a solenidade de inauguração da Expointer 2015, em Esteio (RS), com a ministra da Agricultura, Kátia Abreu (PMDB), porque um grupo de servidores estaduais fez um protesto contra ele durante o pronunciamento. Questionado sobre seu discurso emocionado, Sartori pediu para o povo olhar para frente.

— É puxar para frente. A gente tem que olhar para o mundo, para as dificuldades que estão aí, olhando para frente e de pé. Querendo construir uma nova realidade. A gente sabe que a Expointer não pode ser penalizada por nada. [...] Quando a gente se junta, trabalha solidariamente, até Deus olha para baixo [por causa do bom tempo que faz na região metropolitana de Porto Alegre, o que incentiva os negócios na feira]. 

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Em relação aos protestos, Sartoria minimizou os gritos: "manifestações existem de todo lado".

— Como são democráticas, eu respeito todo mundo. Quem me conhece, sabe que tenho 38 anos de vida pública, me coporto sempre desse jeito. Eu sou uma pessoa que nunca vaiou ninguém nem em campo de futebol. 

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Na última segunda-feira (31), o governador José Ivo Sartori anunciou o parcelamento dos salários dos servidores públicos estaduais, o que desencadeou uma onda de protestos. Na ocasião, disse que o Estado estava "diante de uma oportunidade e chegou a hora da verdade para o Rio Grande do Sul".

— A situação financeira é emergencial, e poderíamos chamá-la de calamidade, se tivéssemos uma maneira de decretar esta situação. 

*O jornalista viajou a convite da Volkswagen

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