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SP: Após violência em protesto, comando da PM diz não ver excesso

Corporação sofreu críticas após dispersar ato contra Michel Temer na capital paulista

Brasil|Caroline Apple, do R7

O comandante Dimitrios Fyskatoris durante coletiva de imprensa
O comandante Dimitrios Fyskatoris durante coletiva de imprensa O comandante Dimitrios Fyskatoris durante coletiva de imprensa

O responsável pelo comando da Polícia Militar na capital paulista, coronel Dimitrios Fyskatoris, afirmou, na tarde desta segunda-feira (5), que não reconhece “excessos” por parte de Polícia Militar nos atos que vêm ocorrendo na cidade contra o presidente Michel Temer.

A declaração foi dada no Centro de Operações da PM, na região central de São Paulo, durante coletiva de imprensa convocada após a corporação sofrer duras críticas por ter dispersado com bombas ato que reuniu dezenas de milhares de pessoas no último domingo em São Paulo.

“Eventualmente, pode haver desvio de condutas por parte de alguns agentes, mas esses casos são objeto de apuração rigorosa”, afirmou Fyskatoris.

Na última quinta, imagens obtidas com exclusividade pela TV Record mostraram uma viatura da PM atropelando um manifestante. Um dia antes, a estudante Deborah Fabri ficou cega após ser atingida por estilhaços de uma bomba de gás lançada por policiais. No ato de domingo, um repórter da BBC foi agredido por PMs, que o xingaram de "lixo" após ele ter se identificado como jornalista.

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Fyskatoris afirmou que a polícia só age em reação a atos de violência contra pessoas, incluindo os próprios policiais, ou contra o patrimônio. Segundo ele, a PM vem sendo agredida verbal e fisicamente por alguns manifestantes. O comandante, no entanto, não soube dizer se houve casos de policiais feridos nos últimos atos.

Manifestantes acusam a PM de ter começado a confusão que se formou nos arredores do Largo da Batata após o ato do último domingo ser dispersado. O comandante justificou a ação para dispersar os manifestantes: “O trabalho da polícia em uma situação de descontrole é dispersar as pessoas do local.”

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30 mil manifestantes

Questionado sobre a ausência de um levantamento sobre o número de manifestantes, o coronel afirmou que os números contabilizados pela PM servem para controle interno e para a organização da corporação em atos futuros e que, portanto, não precisariam necessariamente ser divulgados. Mas, após insistência dos jornalistas, o coronel afirmou que, por volta das 18h, havia 30 mil pessoas na avenida Paulista. Ainda segundo o balanço da corporação, não houve vítimas e 27 pessoas foram detidas.

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Em nota distribuída aos jornalistas, a PM alegou ser vítima de supostas táticas de protesto que teriam como finalidade “chamar a atenção para a sua causa alegando violência do Estado.”

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