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STF não vai adotar providências sobre suposta espionagem contra Fachin

"Não há o que questionar quanto à palavra do presidente", afirmou Cármen Lúcia

Brasil|Da Agência Brasil

Cármen Lúcia disse acreditar que Planalto não acionou a Abin
Cármen Lúcia disse acreditar que Planalto não acionou a Abin Cármen Lúcia disse acreditar que Planalto não acionou a Abin

A ministra Cármen Lúcia, presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), afirmou nesta segunda-feira (12) que não tomará nenhuma providência a respeito da denúncia de espionagem de ministros da Corte, uma vez que o Palácio do Planalto negou a informação.

Reportagem publicada pela revista Veja afirmou que membros da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) teriam monitorado o ministro do STF Edson Fachin, responsável por um inquérito que investiga Temer. A escuta teria sido feita a pedido do presidente, segundo a publicação.

No sábado (10), o ministro-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), Sergio Etchegoyen, negou a informação. “O presidente da República garantiu não ter ordenado qualquer medida naquele sentido [monitorar ministros do Supremo]”, escreveu Cármen Lúcia no comunicado desta segunda-feira. “Não há o que questionar quanto à palavra do presidente da República”, acrescentou no texto, que, segundo a assessoria do STF, é uma resposta a questionamentos da imprensa.

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No sábado, após a publicação da reportagem, Cármen Lúcia emitiu uma nota condenando com veemência as suspeitas de monitoramento de ministros do STF. "O Supremo Tribunal Federal repudia, com veemência, espreita espúria, inconstitucional e imoral contra qualquer cidadão e, mais ainda, contra um de seus integrantes, mais ainda se voltada para constranger a Justiça", escreveu ela na ocasião.

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