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Temer decide recriar Ministério da Cultura

Com a decisão, pasta deixa de ser uma secretaria subordinada ao Ministério da Educação

Brasil|Do R7, com Agência Estado


Pasta será comandada por Marcelo Calero, anunciado como secretário nacional do setor
Pasta será comandada por Marcelo Calero, anunciado como secretário nacional do setor

Depois de críticas, o presidente interino, Michel Temer, decidiu voltar atrás e manter o MinC (Ministério da Cultura). O ministro da pasta será Marcelo Calero que, na última quarta-feira (18), foi anunciado como secretário nacional da Cultura.

A decisão foi anúnciada pelo ministro da Educação, Mendonça Filho, em uma postagem no microblog Twitter. Desta forma, a Cultura deixa de ser uma secretaria subordinada ao Ministério da Educação.

— Conversei com o presidente Temer sobre a decisão de recriar o Ministério da Cultura. O compromisso do presidente com a Cultura é pleno. A decisão de recriar o Minc é um gesto do presidente Temer no sentido de serenar os ânimos e focar no objetivo maior: a cultura brasileira.

A fusão das pastas de Educação e Cultura foi tomada com base no princípio adotado por Temer de reduzir o número de ministérios quando assumiu interinamente o governo. A medida sofreu diversas críticas da opinião pública e artistas.


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Diante dos protestos de parte dos artistas e de servidores do Ministério da Cultura, Temer já havia anunciado que, mesmo como secretaria, a estrutura da pasta seria mantidae a pasta teria "status especial".


O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), também sugeriu que o Ministério fosse recriado e se comprometeu ele mesmo com a tarefa, por meio de uma emenda no Congresso Nacional.

Marcelo Calero


Antes de assumir a Cultura, Marcelo Calero foi secretário do prefeito Eduardo Paes (RJ), do PMDB, mesmo partido de Temer. Advogado e diplomata, Calero tem 33 anos e foi presidente do Comitê Rio450, que concentrou as comemorações dos 450 anos da cidade do Rio, em 2015. Antes de assumir a pasta, ele chegou a participar de um encontro da área em que se pedia a permanência do MinC como ministério independente.

Calero assumiu em janeiro de 2015 a secretaria carioca, na vaga deixada pelo jornalista Sérgio Sá Leitão. Curiosamente, o nome de Sá Leitão também foi aventado para a Secretaria Nacional de Cultura. Em sua gestão, Calero intensificou o processo de descentralização e democratização do acesso à cultura no Rio.

Em sua passagem pela secretaria do Rio, Calero sempre foi prestigiado pelo prefeito, que o elogia nas cerimônias públicas. Ele vinha se envolvendo na preparação da cidade para os Jogos Olímpicos.

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