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Temer pede análise do TCU sobre crédito para Estados

Pressionado, presidente interino liberou R$ 2,9 bilhões ao Rio de Janeiro recentemente

Brasil|Do R7

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Governo analisa liberação de recursos extras para os Estados do País
Governo analisa liberação de recursos extras para os Estados do País

Pressionado para que libere recursos a Estados depois que concedeu R$ 2,9 bilhões para o Rio de Janeiro resolver problemas emergenciais, o presidente em exercício Michel Temer pediu ao TCU (Tribunal de Contas da União) que avalie a possibilidade de novas concessões de crédito a outros governadores.

Em reunião nesta tarde no Palácio do Planalto, o governador do Ceará, Camilo Santana (PT), apresentou um estudo sobre a situação da seca no Estado e pediu verbas para a conclusão de obras da transposição do Rio São Francisco.


Na semana passada, governadores das regiões Nordeste e Norte já haviam enviado carta ao presidente, na qual solicitavam a liberação de recursos extras. Camilo Santana foi um dos signatários do documento.

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Hoje, de acordo com uma fonte, Temer disse que está analisando os pedidos. "Não prometeu nada", disse. Segundo esta fonte o peemedebista está fazendo consulta ao TCU para decidir se edita alguma MP que libere créditos aos governos regionais. Ele não chegou a mencionar o montante avaliado, nem os Estados que poderiam ser beneficiados caso a decisão seja tomada.

Na última quinta-feira (30), o governo publicou uma MP para liberar crédito extraordinário de R$ 2,9 bilhões de auxílio financeiro ao Rio de Janeiro. O dinheiro será usado pelo Estado para garantir a segurança dos Jogos Olímpicos na cidade do Rio. O governo defende que a ajuda é emergencial e excepcional.

Rapidamente, foi iniciada uma onda de reclamações de governadores, que argumentam que suas contas também estão em situação crítica. Na carta ao presidente, os governadores reivindicaram um repasse de R$ 8 bilhões ainda neste ano para compensar a queda das transferências do Fundo de Participação dos Estados desde 2011, em decorrência da política de renúncia fiscal da presidente afastada Dilma Rousseff.

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