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Veja o trajeto que Dilma Rousseff vai percorrer na cerimônia de posse

Possíveis conflitos entre militantes do PT e opositores preocupam forças de segurança

Brasil|Do R7

Dilma Rousseff toma posse para seu segundo mandato nesta quinta
Dilma Rousseff toma posse para seu segundo mandato nesta quinta

A presidente da República reeleita, Dilma Rousseff, toma posse e assume nesta quinta-feira (1º), em cerimônia marcada para 14h30, seu segundo mandato. Embora permaneça no poder, Dilma terá cerimônia igual à da posse em 2011, com desfile em carro aberto, subida na rampa do Palácio do Planalto e o tradicional discurso à nação no parlatório (veja o trajeto completo no quadro abaixo).

A diferença em 2015, porém, é que a festa programada pelo PT pode acabar em confusão. Diversas páginas em redes sociais convocam protestos para a cerimônia na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.

Em uma página do Facebook, os usuários são convidados a agir como o PT na época em que era oposição. Um texto publicado no evento diz que “a oposição que a militância do PT fez em toda sua história foi muito importante para a vitória do Lula em outras eleições e da Dilma nesta eleição. Eu proponho o mesmo. De hoje em diante, vamos fazer a oposição que eles sempre fizeram. Uma oposição constante, começando agora até quando for necessário!”.

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Em meio aos protocolos de segurança, as forças policiais se preparam para possíveis conflitos entre militantes de partidos políticos e grupos contrários à presidente Dilma Rousseff. No total, a segurança será feita por 4.000 agentes das Forças Armadas, das polícias Federal, Civil e Militar, do Corpo de Bombeiros e do Departamento de Trânsito do Distrito Federal.

Apesar de não revelar o efetivo empregado para a data, a PM (Polícia Militar) do Distrito Federal afirma que serão utilizadas tropas especializadas como o Bope, o BPChoque e a Cavalaria para garantir a segurança do evento.


De acordo com o chefe do Estado-Maior do Comando Militar do Planalto, coronel Carlos Henrique Guedes, inicialmente, 2.500 homens do Exército Brasileiro participarão do esquema de segurança. No entanto, outros 2.500 militares estarão de prontidão caso seja preciso reforços.

Responsável pela Operação Posse, o militar garante que o Exército trabalhará com o padrão máximo de segurança, mas admite a possibilidade de conflitos durante a posse.


— Isso é perfeitamente possível. A gente tem raciocinado com todo tipo de cenário. Mas é uma festa da democracia, independente de quem ganhou. A nossa questão toda é mostrar que nós, como instituição, temos que acreditar no nosso País, que é um País sério, é um País que respeita uma autoridade que vai ser empossada. 

O coronel alerta que manifestações não serão coibidas desde que sejam pacíficas.

— O nosso padrão de segurança não muda. Ele vai atingir o limite da segurança máxima. A manifestação política descoordenadamente é legítima. Ela não agredindo nenhuma autoridade e não destruindo o patrimônio público, é legítima. Mas os movimentos que, por ventura, vierem conturbar a ordem, terão o tratamento da lei.

Por outro lado, o PT já traçou uma estratégia para combater os ataques da oposição. Diante das recentes manifestações pedindo o impeachment de Dilma e do escândalo de corrupção envolvendo a Petrobras, a legenda pretende usar a ocasião para demonstrar a força política do partido.

No último dia 10, a tática ficou bem clara durante os discursos no 5º Congresso do PT, em Brasília. Dirigentes e grandes nomes do partido, entre eles o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, fizeram questão de conclamar os militantes a tomar as ruas de Brasília na festa da posse, vestidos de vermelho, para rebater todas as críticas que estão sendo feitas à sigla.

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