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'Baixinho', 'Caipira', 'Maria do Pó' e 'Xixi': quem são os criminosos mais procurados pelo governo brasileiro

Milicianos, bicheiros e traficantes estão entre os dez foragidos mais visados pela Justiça do país; veja a Lista de Procurados Nacional

Brasília|Hellen Leite, do R7, em Brasília

Lista dos criminosos mais procurados pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública
Lista dos criminosos mais procurados pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública Lista dos criminosos mais procurados pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública

Traficantes, bicheiros e milicianos compõem uma lista mantida pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública com 22 criminosos tidos como os mais procurados no Brasil. Da relação mais atualizada, 12 estão presos atualmente e outros 10 são considerados foragidos.

A Lista de Procurados Nacional, criada em 2020 como estratégia de combate ao crime organizado, leva em consideração o envolvimento em crimes graves e violentos, a participação em organizações criminosas e a atuação nacional e internacional dos fichados.

A mais recente inclusão na lista é o traficante André Oliveira Macedo, o "André do Rap", tido como um dos maiores traficantes do país, um dos chefes do Primeiro Comando da Capital (PCC) e condenado a 25 anos de prisão.

Ele deixou a cadeia em outubro de 2020, após uma decisão do Supremo Tribunal Federal. A sentença foi revogada horas depois, mas André não voltou à prisão e desde então é considerado foragido.

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Outro criminoso que integra a Lista de Procurados Nacional é Willian Alves Moscardini, o "Baixinho", procurado no Brasil e em países da América do Sul por assaltos, roubo, sequestro e agressão.

Em 2017, Moscardini participou do assalto à transportadora de valores Prosegur, no Paraguai, de onde foram roubados 11 milhões de dólares. Ele também é o responsável pelo assalto a um centro de distribuição de bebidas em Indaiatuda (SP), além de ter participado de ataques a agências da Motorola e da Samsung.

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Somente uma mulher

Única mulher na lista, Sonia Aparecida Rossi, conhecida como "Maria do Pó", é procurada em todos os estados e no Mercosul também pelo crime de tráfico de drogas. Ela ainda é acusada de associação para tráfico e lavagem de dinheiro. Considerada a maior traficante de cocaína da região de Campinas (SP), é a responsável por abastecer comunidades em São Paulo com droga oriunda da Bolívia.

Ela também é suspeita de envolvimento no desaparecimento de 340 kg de cocaína do Instituto Médico-Legal (IML) de Campinas, em 1999. Na época, a droga estava avaliada em R$ 3,5 milhões; em valores atuais e corrigidos pela inflação a carga valeria R$ 27 milhões.

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Com um apelido inusitado, Sergio Luiz de Freitas Filho, o "Mijão" ou "Xixi", também está na lista dos mais procurados por integrar uma organização criminosa que negocia e compra cocaína e pasta-base direto da Bolívia. 

Confira os nomes que completam a Lista de Procurados Nacional:

Juanil Miranda, miliciano;

Alvaro Daniel Roberto, o "Caipira", traficante;

Leomar Oliveira Barbosa, o "Leozinho", traficante;

João Aparecido Ferraz Neto, o "João Cabeludo", traficante;

Lourival Máximo da Fonseca, o "Tião", traficante; e

Danilo Dias Lima, o "Tandera", traficante.

Informações sobre os procurados estão disponíveis no site do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Denúncias sobre o paradeiro dos criminosos podem ser feitas na página, no Disque-Denúncia das Secretarias de Segurança Pública dos Estados-membros (disque 190) ou no aplicativo do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp).

25 mil foragidos e 315 mil procurados

O Brasil tem 341.037 mandados de prisão em aberto. Desse total, 25.587 pessoas estão foragidas e 315.450 são procuradas, de acordo com dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O número é quase o dobro do déficit de vagas do sistema prisional calculado pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen), atualmente em 191.799.

Além dessa situação, o Banco Nacional de Monitoramento de Prisões (BNMP) mostra que 812 mil pessoas estão privadas de liberdade atualmente no país, das quais menos da metade, 326 mil (40%), tem decisão definitiva sobre a pena.

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