O ministro interino do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Ricardo Cappelli, exonerou, nesta quarta-feira (26), 29 servidores que atuavam na pasta. As dispensas incluem três dos quatro secretários nacionais e 26 servidores que ocupavam postos de direção. A medida ocorre após a determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de renovar o quadro de servidores do órgão.
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Na segunda-feira (24), Cappelli afirmou que 35% dos funcionários do GSI já foram substituídos. A declaração foi feita após o encontro com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
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Ricardo Cappelli assumiu o comando do GSI no último dia 19, depois da saída de Gonçalves Dias, que pediu demissão após imagens do circuito interno de segurança do Palácio do Planalto mostrarem que ele estava no prédio em 8 de janeiro, quando a sede do governo federal foi invadida e depredada por vândalos.
O ministro interino já havia atuado como interventor federal na Segurança Pública do Distrito Federal de 9 a 31 de janeiro. A intervenção foi decretada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva devido aos ataques extremistas.
GSI
Além do pedido de demissão de Gonçalves Dias, o secretário-executivo do GSI, Ricardo José Nigri, foi exonerado pelo governo. Após a divulgação das imagens do circuito de segurança, Dias se reuniu com Lula e outros ministros, que concordaram com a medida.
A relação entre Lula e o GSI está estremecida desde o período do governo de transição, quando o presidente decidiu que a segurança pessoal dele deveria ser feita pela Polícia Federal, e não por servidores do Gabinete de Segurança Institucional.