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Comissão de Valores Mobiliários rejeita indicados pelo governo para conselho da Petrobras

CVM considera inelegíveis Pietro Mendes e Sérgio Rezende, indicados pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira 

Brasília|Plínio Aguiar, do R7 em Brasília

Edifício sede da Petrobras, no Rio de Janeiro
Edifício sede da Petrobras, no Rio de Janeiro Edifício sede da Petrobras, no Rio de Janeiro

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) informou à Petrobras que Pietro Adamo Sampaio Mendes e Sérgio Machado Rezende, indicados pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, são inelegíveis para as vagas do Conselho de Administração da estatal. A decisão final, porém, depende dos acionistas da companhia. Em nota, a Petrobras informou ter recebido o ofício da Superintendência de Relações com Empresas, da CVM.

A CVM é uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, que tem o objetivo de defender os interesses do investidor, especialmente o acionista minoritário, e o mercado de valores mobiliários em geral, entendido como aquele em que são negociados títulos emitidos pelas empresas para captar, junto ao público, recursos destinados ao financiamento de suas atividades.

De acordo com a CVM, "considerando as informações disponíveis até o presente momento e em linha com o entendimento do Comitê de Elegibilidade e do Conselho de Administração, concluiu pela ilegibilidade dos candidatos." No entanto, não informa a razão pela qual os dois indicados foram considerados inelegíveis.

Os nomes seriam avaliados durante assembleia geral ordinária, prevista para o dia 27 deste mês. Ambos foram sugeridos pelo governo. Pietro Mendes tinha sido indicado para ocupar a presidência do Conselho de Administração. Sérgio Rezende, ocuparia a função de membro independente.

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A reportagem acionou o Ministério de Minas e Energia e aguarda retorno. O espaço está aberto para manifestação.

Quem são os indicados considerados inelegíveis pela CVM

Pietro Adamo Sampaio Mendes é servidor de carreira da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), especialista em Regulação do setor, cedido para o Ministério de Minas e Energia. Ele atua há cerca de 16 anos no setor de petróleo, gás natural e biocombustíveis.

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Mendes tem bacharelado e licenciatura em Química pela Universidade Federal Fluminense (UFF), graduação em Direito pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), pós-graduação executiva em Petróleo e Gás pela COPPE-UFRJ, MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), doutorado em Tecnologia de Processos Químicos e Bioquímicos pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-doutorado na Beddie School of Business (Simon Fraser University), no Canadá.

No ministério de Minas e Energia (MME), atua como Secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis e é responsável pela Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, tendo como atribuição a elaboração e coordenação das políticas públicas do setor.

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Sergio Rezende é professor titular (atualmente emérito) do Departamento de Física da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), desde 1972. Engenheiro Eletrônico pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), é Mestre em Engenharia Elétrica pela Massachusetts Institute of Technology (MIT) e PhD em Engenharia Elétrica-Ciência dos Materiais, também pelo MIT.

Ele atuou como professor-adjunto de Física da PUC-Rio, professor de Física na Universidade Estadual de Campinas, Professor Visitante na Universidade da Califórnia, Santa Bárbara, e Professor Visitante, no Physik Institut, Universität Zurich. Rezende também foi Co-Fundador e Primeiro Chefe do Departamento de Física e Diretor do Centro de Ciências Exatas da UFPE.

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